Billy Corgan nunca deixou de citar abertamente o seu passado metálico. Tendo estourado com o Smashing Pumpkins em meio ao levante do movimento grunge, o músico aprendeu muito com os gigantes do heavy, o que se reflete em várias composições de sua carreira.
Durante participação no podcast Loudwire Nights, o músico explicou como se deu essa relação e o reflexo dela em sua obra.
“Acho que a semelhança entre nós e bandas como Thin Lizzy, Judas Priest ou Black Sabbath e até mesmo o Queen, até certo ponto, é a conexão pessoal. Todos os citados realmente vieram dessa classe trabalhadora e fizeram músicas muito ambiciosas e, em algum lugar, algum crítico simplesmente não gosta da maneira como andam ou das coisas sobre as quais cantam.”
Já em conversa com o canal dos amplificadores Laney (via Far Out Magazine), Corgan citou “Master of Reality”, terceiro disco do Black Sabbath, como aquele que mudou sua vida.
“Quando ouvi ‘Sweet Leaf’ pela primeira vez, encontrei o som que procurava a vida toda. Era uma impressão digital. Como se estivessem fazendo música diretamente para mim. Há algo sobre o Sabbath que me faz pensar nas estrelas, na lua, em como há um universo grande e louco lá fora e estamos apenas navegando aqui neste pequeno planeta.”
Black Sabbath e “Master of Reality”
Lançado em 21 de julho de 1971, “Master of Reality” foi o primeiro disco do Black Sabbath a chegar ao Top 10 nos Estados Unidos, marca que só seria repetida mais de quatro décadas depois. Vendeu cerca de 3 milhões de cópias em todo o mundo apenas à época. É considerado um dos álbuns que sedimentou as raízes para subgêneros como doom, stoner e sludge metal.
Billy Corgan e “Iommi”
Vale lembrar que Billy Corgan participou de “Iommi”, primeiro álbum solo do guitarrista Tony Iommi, lançado em 2000. Ele canta, toca baixo, guitarra rítmica e colabora na composição da faixa “Black Oblivion”. O disco conta com diferentes vocalistas convidados em cada música.
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