Escolher um álbum preferido do Black Sabbath já é algo difícil para os fãs. Agora imagine para quem esteve diretamente envolvido na criação dos principais momentos da carreira da banda. A coisa adquire contornos quase dramáticos.
Em 2017, o baterista Bill Ward foi convidado pela Rolling Stone a indicar o seu favorito. A decisão privilegiou o terceiro disco, quando o quarteto original ampliou parâmetros criativos.
“Gosto de todos os discos que gravei com o Black Sabbath, mas minha escolha é ‘Master of Reality’. Amadurecemos bastante com os anos na estrada. Não é que os anteriores não fossem maduros, na verdade até eram. Mas há algo de diferente em ‘Master’. Ele sempre foi um dos meus favoritos, realmente gosto dele.”
Um ano antes, o próprio Bill já havia exaltado o tempo que a banda teve para trabalhar no disco, em entrevista à Metal Hammer.
“No primeiro álbum, tivemos dois dias para fazer tudo, e não muito mais tempo em ‘Paranoid’. Mas agora podíamos ir no nosso tempo e tentar coisas diferentes. Todos nós aproveitamos a oportunidade: Tony colocou partes de violão clássico, o baixo de Geezer estava virtualmente com o dobro de poder, eu usei bumbos maiores, também experimentei com overdubs. E Ozzy estava muito melhor.”
Black Sabbath e “Master of Reality”
Lançado em 21 de julho de 1971, “Master of Reality” foi o primeiro disco do Black Sabbath a chegar ao Top 10 nos Estados Unidos, marca que só seria repetida mais de quatro décadas depois. Vendeu cerca de 3 milhões de cópias em todo o mundo apenas à época. É considerado um dos álbuns que sedimentou as raízes para subgêneros como doom, stoner e sludge metal.
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