O “rosto do Iron Maiden” para o mundo é o de Eddie. A mascote da banda desde seus primórdios estampa todas as capas de discos, além de itens de merchandising e o que mais for preciso. De certa forma, o monstro mutante acaba poupando trabalho para os músicos, que podem se dedicar ao que realmente interessa no lado artístico enquanto o personagem aparece.
Em entrevista de 1983, à época do lançamento do álbum “Piece of Mind”, o vocalista Bruce Dickinson defendeu o uso da criatura. À Enfer Magazine, em resgate do Rock Celebrities, o cantor citou dois exemplos de atrações marcadas por suas imagens. Começando com uma banda americana que levou o Maiden em sua primeira grande excursão, quando Paul Di’Anno ainda era o titular do microfone.
“Veja o Kiss, por exemplo. Quando eles se maquiavam, o que você via no palco? Nada além de quatro Eddies. Não pareciam músicos, mas palhaços. Ninguém se importava com suas habilidades porque elas estavam escondidas pela imagem que davam de si mesmos.”
A seguir, foi a vez de alguém que traria muitos problemas a Bruce no futuro, especialmente através de sua esposa e empresária – essa sim, ao contrário do Kiss, sacrificou muitos pintinhos em busca de uma vingança no Ozzfest 2005.
“É o mesmo com Ozzy Osbourne, embora valha a pena ouvir a música dele! Ninguém mais considera Ozzy um músico, mas sim um palhaço, o que é uma pena. Então, para ter esse personagem, esse palhaço, e ao mesmo tempo manter nossa identidade como músicos, criamos o Eddie.”
Eddie, o mascote do Iron Maiden
Oficialmente, Eddie foi idealizado pelo ilustrador Derek Riggs, responsável por todas as suas variações até o início dos anos 1990.
O “Mickey Mouse do metal” segue cumprindo suas funções até os dias atuais, servindo como chamariz até mesmo para pessoas que sequer conhecem o som do Iron Maiden antes de avistar uma arte.
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