O anúncio de que Roger Waters regravaria o álbum “The Dark Side of the Moon” abriu espaço para uma extensa discussão sobre as intenções por trás do projeto, que não inclui outros membros do Pink Floyd. A iniciativa foi comentada por fãs e até músicos experientes, como Ian Anderson, que compartilhou sua opinião sobre a versão “Redux”.
Em entrevista ao “Classic Album Review” (transcrição via Killer Guitar Rigs), o líder do Jethro Tull refletiu sobre a regravação como um produto artístico e como uma afronta de Waters aos ex-colegas de banda.
“Bem, tenho certeza de que há um pouco dos dois, na verdade. Mas eu certamente daria a Roger Waters o crédito, artisticamente, por estar fazendo isso, porque ele pensou que iria trazer algo novo para o que já é popular, bem apreciado, e que faz parte da grande história do rock.”
Anderson ainda afirmou que acredita que o projeto não é sobre ganhar dinheiro com direitos autorais — até porque Waters não ficaria com todo o dinheiro de qualquer maneira.
“Tenho certeza de que ele não faria isso apenas para apenas, de alguma forma, se vingar dos ex-membros da banda e ganhar todo o dinheiro para si mesmo desta vez. Não tenho ideia de qual é a divisão das composições dessas músicas, mas tenho certeza de que ele não fica com tudo, de forma alguma. Mas certamente fica com o dinheiro da gravação de uma nova versão desse material, então tudo iria para Roger Waters, que não teria que compartilhá-lo com membros vivos ou mortos do Pink Floyd.”
Roger Waters e “The Dark Side of the Moon Redux”
A regravação de “The Dark Side of the Moon” foi anunciada por Roger Waters em fevereiro deste ano e será lançada em 6 de outubro. A ausência de outros membros da banda não agradou os fãs, que acusaram o baixista de usar o projeto como forma de atacar os ex-colegas.
Em entrevista ao Telegraph, o músico respondeu às alegações dizendo que foi a principal fonte criativa do trabalho.
“Eu escrevi ‘The Dark Side of the Moon’. Vamos nos livrar desse negócio de ‘nós’. Claro que nós éramos uma banda, tinham quatro de nós, todos contribuímos – mas é meu projeto e fui eu que escrevi.”
Em comunicado oficial, adotou um tom mais ameno.
“O ‘The Dark Side Of The Moon’ original parece, de certa forma, o lamento de um ser mais velho na condição humana. Mas David (Gilmour, guitarrista), Rick (Wright, tecladista), Nick (Mason, baterista) e eu éramos tão jovens quando o fizemos. E quando você olha para o mundo ao nosso redor, claramente a mensagem não foi absorvida. É por isso que comecei a considerar o que a sabedoria de um homem de 80 anos poderia trazer para uma versão reimaginada.
Quando mencionei pela primeira vez a ideia de regravar ‘The Dark Side of the Moon’ para Gus (Seyffert, produtor) e Sean (Evans, cineasta), todos nós pensamos que eu estava louco, mas quanto mais consideramos isso, mais pensamos: ‘não é esse o ponto?’. Estou imensamente orgulhoso do que criamos, um trabalho que pode ficar ao lado do original, de mãos dadas ao longo de meio século.”
Produzido por Roger ao lado de Gus Seyffert, “The Dark Side of the Moon Redux” promete “desnudar as orquestrações psicodélicas do Pink Floyd em algo mais cru e delicado, mas não menos experimentalmente inventivo, primorosamente texturizado e rico em intertexto musical”. Além das 10 faixas originais, o artista criou uma composição inédita de 13 minutos (ainda sem título informado) que estará presente na versão em vinil.
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Sessão caça niqueis. O caboclo está falido.
Roger sem dúvida é um visionário. Mas tem que admitir que sem os outros membros, que na cabeça dele não contribuíram muito, essa sua ideia viraria no máximo um livro, como é provado nessas versões, pelo menos pra mim horríveis! Ele escreveu sim, mas quem deu vida às suas ideias para transformar em música foram David, Nick e Richard.
Egocentrismo e egoísmo definem o que este senhor intenciona. Para mim, trabalho desnecessário e absolutamente descartável. Não perderei tempo com uma audição deste engodo.
Sem nenhum sentido, nem mesmo qualidade musical, “bola-fora” desse aposentado, conseguindo deturpar sua própria criação.
Não comprarei e não ouvirei.
Vai ser muito interessante, se por acaso o disco conseguir ser melhor que o original fica provado o que ele falou, se não, a qualidade do disco vai definir sua qualidade própria. Tem que aproveitar a vida para fazer criações, mesmo que não agrade a todos, ele está produzindo, está vivo!
A versão que ele regravou de Comfortably numb ficou muito chata. Só não ficou pior porque David Bowie tentou colocar mais arte nela e provou que existem trabalhos perfeitos que se mexer mais vira lambança.
Shine On You Crazy Diamond feat. Crosby & Nash é outra atrocidade que fizeram com uma obra arte.
Acho q vc esta confundindo com David Gilmour . Tem um dvd ao vivo dele que tem essas duas músicas com esses respectivos cantores q citastes . Eu particularmente gostei muito das duas . especialmente Comfortably Numb com David Bowie . Ele deu nova roupagem a ela . O próprio RIchard Wright diz nos extras q ficou parecendo A DAVID BOWIE SONG . E ficou mesmo .
Caça níquel , pode ser . Quanto a ele esta falido ,acho impossível . Só essa última tour dele rendeu um dinheirão . Fora o que ele já tinha por tantos anos ( algumas décadas , na verdade ) em carreira .
vc acha mesmo q existe alguma possibilidade dele ser melhor q o original ? nem tão bom quanto , e o q dirá melhor kkkkkk