Muita gente ouve Mark Knopfler por puro prazer. Não dá para desassociar sua guitarra das obras fantásticas criadas pelo Dire Straits. Em carreira solo, o músico britânico seguiu oferecendo trabalhos de qualidade, mostrando possuir uma conexão sensorial invejável para com o instrumento.
Mas o próprio também possui aqueles nomes que o inspiram. Em entrevista de 1985 à Rolling Stone (resgatada pelo Rock Celebrities), ele citou essas figuras.
À época, apenas um ainda estava vivo. Mas ele também viria a falecer exatamente 30 anos após a publicação.
“Dois já estão mortos: Robert Johnson e Lonnie Johnson. B.B. King, que está muito vivo, também é uma grande influência. Ouvi ‘Live at the Regal’ quando tinha 16 anos. Foi um grande momento, senti que um triângulo se formou naquele disco: guitarra, voz e público, algo incrível de se escutar.”
Outro detalhe do trabalho de King foi destacado por Knopfler.
“Há também o fato de que, em seus discos, a guitarra parece fazer parte do trabalho do cantor, tendo uma voz clara. Isso me atraia porque não sou um cantor no sentido convencional, certamente não como B.B. King é. Minha guitarra é a melhor voz que posso usar.”
Sobre Mark Knopfler
Nascido em Glasgow, Escócia, Mark Freuder Knopfler foi criado em Manchester, Inglaterra. Seu pai, húngaro, fugiu do país em 1939, devido a ameaças por sua postura antifascista.
Em 1977, fundou o Dire Straits com seu irmão, David. A banda existiu até metade dos anos 1990 – com uma parada entre 1988 e 1991 – vendendo mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.
Desde 1996 se dedica à carreira solo, além de assinar trilhas de filmes. Canhoto, não inverteu as cordas da guitarra, se adaptando ao convencional. Também não usa palheta, tocando apenas com os dedos.
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Excelente post , principalmente para os fãs do Rock.