O Queen foi uma banda que sempre demonstrou aberta atração por ambientes sci-fi. Fosse através de sua música, das trilhas sonoras com as quais colaborou ou até mesmo em seus videoclipes – o maior exemplo é “The Invisible Man”, com claras referências a videogame –, o grupo não se acanhava de experimentar novidades tecnológicas.
Por isso, até que demorou para a banda se aventurar em um jogo próprio. De fato, só foi acontecer quando as atividades originais haviam se encerrado.
Lançado em 1997 (nos Estados Unidos, um ano mais tarde em outros mercados), “Queen: The eYe” foi uma parceria com a Electronic Arts – sim, a EA, conhecida por games de esporte como a franquia Fifa, feita por sua subdivisão especializada EA Sports. O jogo conta com músicas do catálogo da banda remixadas por Joshua J. Macrae, que usou os estúdios do baterista Roger Taylor para o trabalho.
A trama se passa em um futuro distópico. Nele, o mundo é governado por uma máquina observadora (no estilo do “Big Brother”, de 1984) chamada “The eYe”, que erradicou tudo o que promove a expressão criativa.
O jogador assume o papel de Dubroc, um agente secreto que, no cumprimento de suas funções, redescobriu um banco de dados de rock popular e é condenado à morte em “The Arena”, um programa de televisão ao vivo transmitido por satélites para o mundo. Nele, o competidor luta contra campeões de arena de luta chamados Watchers. A partir daí, Dubroc parte em uma missão para destruir The eYe.
Uma gameplay pode ser vista abaixo.
Game do Queen fez sucesso?
O jogo foi lançado em 5 CDs exclusivamente para computadores. As vendas não foram boas. Gamers e a crítica apontavam como fatores a fraca jogabilidade e gráficos que já pareciam datados à época do lançamento.
A pouca divulgação na mídia também não colaborou. Mesmo assim, alguns elementos foram aproveitados nos palcos do musical “We Will Rock You”.
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