Spin-off de “Invocação do Mal”, “A Freira” fez relativo sucesso em 2018. A conquista veio mesmo com a obra sendo um terror bem genérico, dependente mais de sustos falsos do que um clima apropriado ou bom roteiro.
Contudo, foi o bastante para garantir uma sequência. Afinal a vantagem do gênero terror é que as produções costumam ser bem baratas no que diz respeito a orçamento, o que ajuda a garantir um bom retorno.
“A Freira 2” vai por um caminho bem diferente, talvez até demais. Ainda temos os irritantes sustos artificiais que não assustam ninguém, mas desta vez existe uma motivação mais elaborada por trás das ações da sinistra Freira.
Por um lado, isso torna a trama muito mais interessante. Por outro, quase invalida a história do filme anterior — e até mesmo o título.
Taissa Farmiga continua competente no papel da heroína Irmã Irene. Volta também Jonas Bloquet como Maurice, que ajudou Irene no primeiro longa. Ele soa ainda mais como um genérico de Michael Fassbender. Storm Reid (“The Last of Us”) vive uma amiga de Irene, a Irmã Debra, uma adesão que simplesmente não serve para nada.
Com ótimos efeitos práticos e pecando (desculpe o trocadilho) no pouco CGI utilizado, “A Freira 2” tem seus trunfos e falhas originados do mesmo lugar: a mudança das regras, algo tão corriqueiro em franquias de terror. Mas surpreende já fazerem isso logo no segundo filme, já que se trata de um artifício corriqueiro quando uma franquia já está desgastada…
*“A Freira 2” está em cartaz nos cinemas brasileiros Confira abaixo a sinopse.
Sequência de “A Freira” (2018), fazendo parte da franquia “Invocação do Mal”. Nesta continuação, na França de 1956, um padre é assassinado e parece que o mal está se espalhando por toda a região. Acompanhamos a Irmã Irene quando, mais uma vez, ela fica cara a cara com uma força demoníaca.
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