Por que a Crypta não abriu o primeiro show do Ghost em São Paulo

Banda brasileira estava escalada para tocar antes das duas apresentações do grupo sueco, mas cancelou a data inaugural por "problemas logísticos"

Escalada para abrir os dois shows do Ghost em São Paulo neste mês, a Crypta não conseguiu realizar a primeira das apresentações, no dia 20 de setembro. Pouco tempo antes do horário programado para entrar no palco, a banda deu a notícia do cancelamento aos fãs pelas redes sociais, alegando “problemas logísticos”.

As integrantes ressaltaram que souberam “de última hora” sobre o ocorrido. Fernanda Lira, vocalista e baixista, até postou um pronunciamento individual no Instagram, no qual destacou que, devido a um “problema de força maior”, não haveria tempo hábil para a abertura.  

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Em vlog compartilhado no YouTube pela guitarrista Jéssica di Falchi, toda a situação acabou explicada com alguns detalhes. Logo no início do registro, gravado pela manhã daquele dia, a integrante conta para a câmera que o equipamento do Ghost ficou preso no México — destino anterior ao Brasil —, o que poderia suspender a performance da Crypta. 

“Acordamos com uma notícia não muito boa. A carga do Ghost ficou presa no México e teve algum problema do tipo. Então, não sabemos se iremos tocar. […] Como as coisas vão chegar atrasadas, para montar o palco e tudo o mais é provável que corte o show da Crypta para dar tempo de montar o palco e fazer o show do Ghost.”

Como não era uma certeza, as integrantes optaram por ficar preparadas caso o show pudesse rolar. Ao longo do vídeo, é possível acompanhar a rotina das musicistas cronologicamente, na expectativa de novas informações. 

Mais adiante, aparece em cena Estevam Romera, fotógrafo do grupo, que confirma o cancelamento. Segundo o profissional, a questão da montagem era tão delicada que o próprio Ghost não sabia se conseguiria subir ao palco com a “Re-Imperatour”. 

“Não vai ter Crypta. Não chegou nada. Falaram para nem levar nossos equipamentos para lá, para não atrapalhar quando chegar, porque está tudo vazio. Está tudo pela metade e está correndo risco de não ter Ghost também.”

Diante de todos os desafios, os portões abriram para o público somente por volta das 19h, uma hora mais tarde do que o previsto. Como mostra o vlog, com tantos atrasos, a passagem de show ainda acontecia às 18h49. 

Tobias Forge se manifesta em show no Ghost

Ao vivo, naquela noite, Tobias Forge abriu o jogo. O frontman agradeceu às pessoas que trabalharam para aquele show acontecer “contra todas as probabilidades, pois tivemos problemas com nossas coisas”. Ainda mandou um “salve” para o grupo brasileiro de death metal — “nossas amigas que não puderam estar aqui”.

Já no dia seguinte, 21 de setembro, tudo ocorreu nos conformes e a Crypta conseguiu se apresentar. Em resenha para o site IgorMiranda.com.br, André Luiz Fernandes afirmou:

“Mesmo com um palco limitado — já que o equipamento ainda coberto do Ghost ocupava a maior parte do espaço —, a Crypta fez um show grandioso. No momento, elas divulgam o recém-lançado ‘Shades of Sorrow‘, álbum do qual saiu um dos pontos altos da apresentação: o single ‘Lord of Ruins’.

É uma pena que o público da noite anterior não tenha tido a chance de ver a banda em ação. Durante o show do Ghost, até mesmo Tobias Forge elogiou o grupo, dizendo que nós brasileiros devemos ter orgulho delas. O homem tem razão.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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