O piano Yamaha G2 de Freddie Mercury foi arrematado no leilão que vem sendo realizado com pertences pessoais do músico. O instrumento, modelo Yamaha G2, foi importado do Japão em 1975. Ele foi usado na criação de “Bohemian Rhapsody”, maior clássico do Queen, lançado no mesmo ano e presente no álbum “A Night at the Opera”.
O comprador, não identificado – como de praxe em ações do tipo – desembolsou US$ 2,2 milhões, equivalente a mais de R$ 10,5 milhões na conversão atual de valores. Um rascunho da composição, à época ainda denominada “Mongolian Rhapsody”, também foi vendido por US$ 1,7 milhão – R$ 8,4 milhões.
Comandado pela Sotheby, casa britânica especializada, o leilão dos pertences de Freddie Mercury foi autorizado por Mary Austin, sua ex-esposa e responsável pelo espólio do cantor. Serão realizadas seis sessões de vendas, contando com mais de mil e quinhentos itens.
Em comunicado à imprensa, enviado dois meses atrás, Mary explicou a decisão:
“Por muitos anos tive a alegria e o privilégio de viver cercada por todas as coisas maravilhosas que Freddie procurou e tanto amou. Mas o tempo passou e chegou a hora de tomar a difícil decisão de encerrar este capítulo muito especial da minha vida. Freddie era um colecionador incrível e inteligente, que nos mostrou que há beleza, diversão e conversa em tudo. Espero que os próximos eventos sejam uma oportunidade de compartilhar todas as muitas facetas de Freddie, tanto público quanto privado. Também desejo que o mundo entenda mais e celebre seu espírito único e belo.”
Queen e a música “Bohemian Rhapsody”
No final do ano passado, “Bohemian Rhapsody” ultrapassou 2 bilhões de plays no Spotify, serviço de streaming em áudio mais popular do mercado. Em 2021, o single já havia superado 10 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos. Com isso, o Queen se tornou a primeira banda britânica a alcançar a premiação disco de diamante por uma música avulsa na América do Norte.
Em 2018, foi reconhecida pelo Google como a canção com maior número de streamings no século até aquele momento. O levantamento incluiu serviços como Spotify, Deezer e Apple Music, entre outros, além do vídeo oficial no YouTube.
Curiosamente, à época do lançamento original, em 1975, o grupo precisou insistir para que ela fosse lançada como música de trabalho. Venceu a guerra, com a canção chegando ao topo dos charts.
Não à toa, deu título ao filme que, independente de algumas controvérsias em relação à produção e linha do tempo do roteiro, apresentou o quarteto a um novo público.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.