Não foram poucas as oportunidades em que Billie Joe Armstrong (Green Day) declarou ter sido influenciado por Randy Rhoads, lendário guitarrista original da banda de Ozzy Osbourne. Sua explicação era que, embora não tenha conseguido alcançá-lo tecnicamente, o saudoso músico o ensinou a não ter medo do instrumento na hora de tocar, atacá-lo.
As referências a parceiros de trabalho do Madman não pararam por aí. Em 2012, o grupo liderado por Armstrong lançou a trilogia “¡Uno!”, “¡Dos!” e “¡Tré!”. Ao falar sobre o segundo disco da saga à Total Guitar (resgate do Rock Celebrities), o frontman do grupo declarou:
“Nas gravações de ‘American Idiot’ comecei a me envolver em coisas mais apropriadas e de bom gosto. Mas, desta vez, quase tive vontade de tocar coisas que eram deliberadamente de mau gosto e inapropriadas! Então, nós pensamos: ‘f*da-se, vamos fazer um solo de guitarra agora mesmo!’. Eu meio que queria fazer o álbum do Green Day que fosse o favorito de Zakk Wylde, sabe?”
Não há qualquer registro do que o parceiro de Ozzy e líder do Black Label Society tenha achado da homenagem. De qualquer modo, Billy prosseguiu:
“O engraçado é que neste álbum eu toco mais solos de guitarra do que em anos. Foi isso que saiu enquanto buscávamos inspiração. Quanto mais eu fazia isso, mais eles me incentivavam a continuar fazendo! Sempre tive isso em mim. Costumava usar mais ao vivo. Nos primeiros discos também o fazia com maior frequência.”
Green Day e “¡Uno!”, “¡Dos!” e “¡Tré!”
“¡Uno!”, “¡Dos!” e “¡Tré!” chegaram ao top 20 na Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos. Os trabalhos receberam certificados de venda no Reino Unido, com ouro para os dois primeiros e prata para o derradeiro.
As sonoridades dos discos incorporavam novos elementos ao punk rock/pop punk que consagrou a banda. É possível identificar influências de power pop, garage rock e alternative rock durante a audição.
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