A escalação do Freakshow reúne três nomes conhecidos da cena hard/heavy oitentista. O guitarrista é Carlos Cavazo, da formação clássica do Quiet Riot, atual King Kobra e ex-Ratt. No baixo está Greg Chaisson, que acompanhou Jake E. Lee no Badlands e Red Dragon Cartel. Na bateria temos Stet Howland, ex-W.A.S.P. e atual titular nas baquetas do Metal Church.
No comando de tudo, o vocalista Ronnie Borchert, único que estava presente no debut, disponibilizado em 2009. À época, ele era acompanhado pelo guitarrista Jeff LaBar (Cinderella), o baterista Frankie Banali (Quiet Riot) e o baixista Tony Franklin (The Firm, Blue Murder, Whitesnake) – este último o único ainda vivo do trio de instrumentistas.
A sonoridade não foge muito daquilo que os conhecedores dos trabalhos dos envolvidos poderiam imaginar. A maior ênfase está nos aspectos pesados do gênero – nenhuma das dez faixas é balada. A sonoridade, por vários momentos, é muito seca e abafada, especialmente na bateria. Também há momentos em que o vocal é soterrado pelos instrumentos. Uma produção mais encorpada teria feito a diferença de forma positiva no resultado.
De modo geral, “So Shall it Be” é bem executado, mas não consegue fugir do lugar comum. Você escuta qualquer uma das músicas e esquece logo na sequência. As poucas que ainda conseguem gerar alguma reação são o single “You Shine” e a instrumental “Full-on Shred”, com seu pique heavy metal. Indicado apenas para grandes admiradores dos nomes famosos.
*Ouça “So Shall it Be” a seguir, via Spotify.
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Freakshow — “So Shall it Be”
01. Get It Ready
02. Wendi
03. You Shine
04. So Shall It Be
05. M.S.M.
06. Tell Me You Love Me
07. Full-on Shred
08. It Hurts Me
09. Ice Cold Hands
10. Lovin You, Lovin Me
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