No início do Alter Bridge, Myles Kennedy teve sua voz corrigida através de alguns artefatos como o Pro Tools. Porém, o próprio confessou não ter se sentido confortável com a situação – embora admita que as novas tecnologias fazem parte do cotidiano de um artista no mundo atual.
Durante entrevista ao canal do YouTube de Justin Hawkins, vocalista e guitarrista do The Darkness, o frontman enfatizou preferir deixar algum erro espontâneo a forçar algo automatizado. Conforme transcrição do Ultimate Guitar, ele disse:
“Quando o Pro Tools se tornou uma novidade, especialmente com correção de afinação, alguns engenheiros ficaram maravilhados. Muitas vezes eu sinto, não apenas com notas, mas também com ritmos e outras coisas, eles olham para a grade de volumes na tela e então começam a mover as coisas. Se um baterista transmite uma sensação realmente ótima e dá uma relaxada – eu adoro isso; aquela coisa tipo John Bonham, apenas um milissegundo atrasado. Mas então, os engenheiros olham para isso e corrigem. É irritante.”
No que diz respeito a afinação, Myles destaca que nem tudo pode soar perfeito — especialmente se não foi reproduzido daquela forma de verdade.
“Era tipo, se você está fazendo um DVD ao vivo ou algo assim, assiste e pensa ‘Não me lembro de ter atingido aquela nota precisamente, lembro de ter mergulhado até chegar nela’. São pequenas coisas assim. Mas, com o passar do tempo, os produtores com quem trabalhei abraçaram esse elemento humano, o que é incrível. Então não preciso me preocupar com isso mais.”
Myles Kennedy, Alter Bridge e Slash no Brasil
Ainda este ano, Myles Kennedy vem ao Brasil com o Alter Bridge. A banda se apresenta em São Paulo, dia 8 de novembro. O local é o Espaço Unimed.
Posteriormente, o cantor já tem retorno agendado à América do Sul, desta vez com Slash. O grupo solo do guitarrista do Guns N’ Roses toca no festival argentino Cosquín Rock, em Córdoba, Argentina, dia 24 de fevereiro de 2024.
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