Como os Beatles reinventaram o pop no “White Album”

Após aperfeiçoarem o pop e zerarem o rock, músicos resolveram reconstruir tudo de um jeito novo e despojado

Os Beatles não foram apenas a maior banda da história num sentido de popularidade e vendas. John LennonPaul McCartneyGeorge Harrison e Ringo Starr fizeram uma transição surpreendente ao longo da carreira.

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O quarteto começou como artistas pop que trabalhavam a partir de uma fórmula musical vigente. Passaram os primeiros cinco anos de sua discografia descobrindo os limites do que é popular.

A resposta encontrada? Qualquer coisa apresentada por eles. Os Beatles foram responsáveis pela popularização de ideias experimentais e tecnologias numa época na qual o público estava finalmente disposto a ouvir coisa nova. O resultado disso foi uma revolução musical discutida até hoje.

Em 1967, a banda lançou seu projeto mais ambicioso até então: o conceitual “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, que pega uma quantidade enorme de ideias musicais da primeira metade do século 20 e as passa pelas lentes da psicodelia. O resultado foi um dos lançamentos mais influentes e aclamados da história do rock.

Eles efetivamente zeraram a música. O que restava ao Fab Four dali em diante? Voltar ao básico, mas em uma versão nova desse.

As transições dos Beatles

O ano de 1967 funcionou como um divisor de águas na carreira dos Beatles de diversas maneiras. O lançamento de “Sgt. Pepper’s” solidificou a posição da banda como líderes da revolução psicodélica. Os integrantes começaram a ser discutidos pela crítica especializada nos mesmos termos que alguns dos maiores compositores da história da música ocidental.

Por outro lado, eles estavam chapados o tempo inteiro. A exploração psíquica feita através de LSD mudou o comportamento do quarteto por completo: deixaram o cabelo crescer, começaram a usar roupas mais extravagantes e, por extensão, expressar cada um sua individualidade.

Outra mudança ocorria nos bastidores; esta, sem que eles soubessem. Brian Epstein empresário do grupo desde antes da fama, viu seu papel na estrutura da banda mudar consideravelmente após os Beatles abandonarem as turnês em 1965. Com o quarteto preocupado apenas em compor e gravar, ele achava que estava sendo colocado para escanteio cada vez mais.

Antes do lançamento de  “Sgt. Pepper’s”, Epstein começou a contemplar a ideia de vender sua agência de talentos, NEMS, para o empresário Robert Stigwood e seu sócio David Shaw. Entretanto, a relação entre as partes logo foi para o brejo em grande parte por causa dos Bee Gees.

Restava um problemão para a NEMS em meio a essas brigas entre Epstein e Stigwood: o vencimento do contrato de agenciamento dos Beatles era outubro de 1967. Apesar de assegurar uma renovação vantajosa para o grupo com a EMI, os integrantes ainda estavam insatisfeitos por causa de outros acordos mal feitos. Editoria, merchandising… os Beatles deixavam de ganhar muito dinheiro devido à companhia. Enquanto isso, um grupo até então menor, como os Rolling Stones recebeu, com o auxílio do empresário Allen Klein, um bônus de 1,25 milhão de libras na renegociação.

No dia 19 de abril, os quatro Beatles consolidaram seus interesses comerciais sob uma empresa para fins de imposto. Nascia a Apple Music. E com Brian Epstein fora de seus quadros, o controle dele sobre a banda diminuía cada vez mais.

“Sgt. Pepper’s” enfim foi lançado e, apesar da apreensão interna do grupo, se provou o maior sucesso deles até então, vendendo mais de 2,5 milhões de cópias nos primeiros três meses. O consumo de LSD por parte do grupo também veio à tona após Paul revelar ter tomado a droga em uma entrevista.

A polêmica em torno dessa revelação felizmente foi superada por um dos eventos mais icônicos da carreira da banda. No dia 25 de junho de 1967, eles apresentaram a então inédita “All You Need is Love” em um especial ao vivo da BBC, transmitido globalmente para cerca de 300 milhões de pessoas. A canção se tornou um clássico imediato, fazendo-se a necessidade de lançá-la como single assim que pudesse.

Na noite da apresentação, Brian Epstein não estava lá. Os Beatles talvez não tenham notado, de tão chapados de LSD que estavam. 

O auge do consumo do quarteto acabou sendo uma viagem de três semanas pela Grécia, na qual conheceram um técnico de TV chamado Alexis Mardas. Apelidado de Magic Alex por John, ele tentou convencer o grupo a comprar um conjunto de ilhas no Mar Egeu, que seriam conectadas por túneis, onde os integrantes poderiam viver e trabalhar em privacidade e harmonia.

Eles compraram as ilhas, mas o plano não foi adiante.

Tretas empresariais

Foi após essa presepada que entrou na vida dos Beatles uma das figuras mais infames associadas ao grupo: Maharishi Mahesh Yogi. Um autointitulado guru de autoiluminação, o indiano havia atraído desde 1958 uma legião de fãs pelo mundo procurando por algum tipo de paz espiritual. No dia 24 de agosto, ele fisgou a maior banda do planeta.

George Harrison era entre os integrantes o mais interessado em espiritualidade. Havia passado por uma experiência desagradável em San Francisco que o fez largar o LSD. Ele contou em “The Beatles: A Biografia”, de Bob Spitz:

“Após um período intenso de amadurecimento e de tanto sucesso dos Beatles, percebi que aquilo não era a resposta para tudo; aí surgiu a questão: ‘que vem a ser tudo isto?’.”

Os outros integrantes se sentiam de maneira semelhante, reconhecendo o uso excessivo de ácido. Eles encontraram na mensagem do Maharishi algo interessante, uma possibilidade de preenchimento espiritual que não envolvia excessos. No dia seguinte, pegaram um trem com o guru para um retiro no País de Gales.

Naquele mesmo fim de semana, Brian Epstein morreu de uma overdose. Deu-se início imediato a uma briga dentro da NEMS pelo controle da companhia. Os Beatles se viram sem voz nessa situação devido à participação apenas limitada deles na empresa.

Neil Aspinall descreveu em “The Beatles: A Biografia” uma reunião entre os integrantes para arrumarem sua situação após a morte de Epstein:

“Eles não sabiam onde estava o dinheiro. Não tinham um único contrato assinado para o que quer que fosse, nem com Brian, nem com uma gravadora ou com uma produtora de filmes – Brian cuidava de tudo.”

Isso tudo ocorria enquanto eles colocavam os toques finais à trilha de “Magical Mystery Tour”, um longa sem um pingo de roteiro que os integrantes idealizaram sob o efeito de ácido. O filme ficou horrível; o disco, nem tanto.

Nesse período, Stigwood tentou dar um golpe de estado na NEMS. Ele bateu de frente com os Beatles, que ameaçaram não renovar sem controle majoritário. O empresário recusou e levou consigo o Cream, Bee Gees e outros artistas. 

Os Beatles agora gerenciariam a si mesmos. Foi um desastre. Pessoas na órbita da banda começaram a desperdiçar o dinheiro deles com projetos rocambolescos. Os integrantes chegaram até a considerar fazer uma turnê para recuperar o prejuízo.

Ao final de 1967, John Lennon começou a se interessar por Yoko Ono. Os dois já se conheciam desde 1966, quando o Beatle visitou uma exposição da japonesa, mas havia resistido às tentativas de contato dela desde então, buscando um patrocinador. No entanto, a morte de Epstein e o caos de sua vida aproximou os dois.

A busca espiritual dos Beatles

As primeiras sessões de gravação dos Beatles em 1968 renderam “Lady Madonna”, “Hey Bulldog” e versões embrionárias de “Across the Universe” e “The Inner Light”. O processo foi conturbado: cada integrante estava indo por uma avenida diferente, quando o normal para eles era uma abordagem conjunta.

A viagem para a Índia surgiu como uma tentativa de consertar isso. Eles ficariam hospedados no luxuoso ashram do Maharishi ao pé do Himalaia.

O que era para ser um retiro de meditação transcendental virou uma colônia de férias. Mesmo assim, John Lennon e George Harrison se entregaram de corpo e alma aos ensinamentos. 

Cynthia Lennon falou em “The Beatles: A Biografia” sobre a disciplina dos dois:

“John e George estavam [finalmente] em seu elemento. Eles se entregaram totalmente aos ensinamentos do Maharishi, estavam felizes, relaxados e, acima de tudo, tinham encontrado uma paz de espírito que lhes havia sido negada durante muito tempo.”

Apesar dessa imersão na meditação, todo mundo estava compondo que nem louco na Índia.  Era uma compulsão para os Beatles, e se manifestava com a mesma irreverência de sempre. Tudo inspirava eles, até o bastante inapropriado. 

Uma americana e seu filho saindo para matar animais num safári virou “The Continuing Story of Bungalow Bill”. O cumprimento dos discípulos, fazendo homenagem ao mentor do Maharishi, foi emprestado para o refrão de “Across the Universe”. Viagens ao mercado local renderam “Ob-la-di Ob-la-da” e o estado mental frágil da irmã de Mia Farrow, Prudence, inspirou John a arriscar uma técnica de dedilhado aprendida com Donovan e compor uma canção capaz de fazer a jovem sair de seu quarto. Nasceu assim “Dear Prudence”.

Paul McCartney e Ringo Starr foram os primeiros a deixar o ashram. Iluminação não era para eles. John e George permaneceram, logo acompanhados de Magic Alex. Quando este ouviu de Lennon que a banda estava perto de transferir uma parte de sua renda ao guru, ele revelou que o Maharishi assediava mulheres pelo retiro.

Os dois Beatles remanescentes ficaram arrasados, cortando laços com o guru. John ficou tão furioso a ponto de compor uma canção sobre as acusações: “Maharishi, what have you done” acabou alterada para “Sexy Sadie, what have you done”.

Os Harrison e os Lennon tomaram caminhos diferentes após o ashram. George e Pattie Boyd foram ao sul da Índia, enquanto John e Cynthia retornaram à Europa. Logo, John despacharia a esposa para a Grécia depois de confessar todas suas infidelidades. Os dois iriam se separar.

Durante todo o período na Índia, John manteve contato via cartão postal com Yoko. Sua fascinação por ela evoluiu de um caráter intelectual para algo romântico. Ao abrir o jogo com Cynthia e dar andamento à separação, ele preparava o terreno para seu novo amor.

Paul, por sua vez, também estava passando por um momento conturbado na sua relação com Jane Asher. Durante uma viagem para Nova York a fim de promover com John o lançamento da Apple Records, ele conheceu de fato Linda Eastman.

Três estúdios separados

Os Beatles todos estavam conhecendo um mundo além da esfera íntima da banda. A Apple Records precisava de artistas para encher seu portfólio, o que fez cada integrante caçar projetos. E disputas de egos os faziam ser impiedosos uns com os outros através de seus terceiros.

Isso sem falar da quantidade enorme de material que havia sido composta até então. Só começaram a trabalhar de fato no álbum sucessor de “Sgt. Peppers” em maio de 1968, após o lançamento do filme “Yellow Submarine”. Durante uma reunião na casa de George Harrison, eles decidiram por um repertório de 23 canções compostas recentemente e algumas a serem repaginadas.

Uma coisa também ficou clara nessa reunião: não havia mais colaboração entre Beatles nas composições. O crédito pode ser Lennon-McCartney, mas ambos evitavam meter o bedelho na conta do outro.

Isso valia para vida pessoal também. John finalmente largou Cynthia dia 22 de maio. Ele já estava vivendo com Yoko há dias, e uma vez que saiu de casa, assumiu a namorada publicamente. Os dois chegaram a passar um tempo na casa de Paul, mas se sentiram indesejados lá.

Finalmente se alojaram num apartamento de John em Londres onde podiam ficar em paz. E usar heroína.

A primeira música trabalhada para o disco novo foi “Revolution”, que rendeu dezoito versões diferentes. Presente no estúdio estava Yoko, algo inédito na carreira da banda.

Ringo falou em “The Beatles: A Biografia”:

“O estúdio era onde nos reuníamos e por isso trabalhávamos tão bem. Tentávamos ficar frios e não dizer nada, mas por dentro nos ressentíamos daquilo e comentamos o assunto pelos cantos.”

Logo0 John e Yoko se trancafiaram no estúdio número 2 de Abbey Road para trabalhar num experimento de musique concréte chamado “Revolution 9”. Enquanto isso, John, George e Ringo poliam “Don’t Pass Me By” e “Blackbird”.

A tensão finalmente explodiu com John e Paul tendo brigas homéricas. Apenas uma viagem de McCartney aos EUA impediu a banda de terminar ali. Ele encontrou Linda novamente, e na volta ao Reino Unido, resolveu visitar o pequeno Julian Lennon. Durante a viagem até a casa antiga do amigo, Macca começou a compor uma cantiga destinada a confortar o garoto.

Quando voltou para casa após a visita, ele se sentou ao piano e botou melodia e letra para fora. Era “Hey Jude”.

Os outros Beatles enxergaram na hora o potencial da canção, porém a insistência da parte de Paul que o resto da banda fizesse o que ele queria gerou mal estar. Principalmente com George.

Dias antes, Harrison conduzira a gravação das faixas básicas de “While My Guitar Gently Weeps”, uma de suas melhores composições até então. Ele tinha também, através de seu trabalho com o guitarrista Jackie Lomax, passado pela experiência de colaborar com outros além dos Beatles — e começou a ver seu valor.

As brigas foram tamanhas a ponto da banda ocupar três estúdios diferentes em Abbey Road. John estava obcecado com “Revolution 9”, Paul gravava tudo sozinho sem falar para os outros integrantes e George achava que ninguém levava suas canções à sério.

A gravação de “While My Guitar Gently Weeps” ficou emperrada durante duas semanas porque George achava faltar entusiasmo por parte dos outros Beatles. Sua solução foi recrutar alguém de fora. Eric Clapton veio e tocou um solo incendiário.

Ao ver isso tudo acontecendo, George Martin saiu de férias em frustração. O manicômio estava sob o controle dos pacientes. Geoff Emerick, visto por todos em Abbey Road como uma figura pacificadora, também deixou as sessões, furioso com o comportamento do grupo.

Em 22 de agosto, contudo, alguém deixou as gravações a ponto de finalmente fazer os Beatles perceberem o tamanho da situação. Ringo Starr não havia arrumado um estúdio para si e tentava ser a ponte entre os outros três. Era tratado com indiferença, a ponto de decidir ir à Sardenha de férias — ou melhor, ter saído da banda. Ele próprio conta em “Anthology”:

“Senti que não estava tocando muito bem e que, enquanto os três outros músicos estavam muito felizes, eu não estava. Fui visitar John, que estava morando em meu apartamento em Montagu Square com Yoko desde que saiu de Kenwood. Eu disse: ‘estou saindo da banda porque não estou tocando bem e não me sinto amado dentro disso, enquanto vocês três estão próximos’. E John disse: ‘eu pensei que eram vocês três!’.”

Lugar no cânone

Os outros Beatles tentaram continuar como se nada tivesse acontecido. Gravaram “Back in the U.S.S.R.” com Paul McCartney na bateria, mas logo viram que era necessário fazer as pazes com o baterista. Eles sentiam falta da faísca criativa e o senso rítmico dado às canções, sem falar de sua personalidade.

Mandaram um telegrama para Ringo voltar em 9 de setembro, devidamente atendido. Foi recepcionado com flores e logo sentou atrás do kit para uma tentativa de gravar “Helter Skelter”. Originalmente concebida como uma peça épica de meia hora, a canção ganhou uma roupagem proto-metal de quatro minutos.

A canção, composta sobre um tipo de escorrega tradicional do Reino Unido, ganhou contornos sinistros no ano seguinte. Charles Manson entendeu a letra como uma profecia de uma guerra racial a vir, e instruiu seus seguidores a cometer uma série de assassinatos cujo objetivo era desencadear esse conflito.

Uma característica evidente nas músicas desse período é que os Beatles conseguiram transpor a abordagem lúdica da psicodelia para algo mais despojado. A grande maioria das faixas surgiu a partir de violão, dando um clima jovial a tudo. O repertório era variado, mas o fio passando por tudo era de um enorme senso de melodia e comunidade.

O plano, segundo John Lennon anos depois, era sempre lançar um álbum duplo. Porém, isso era território inédito para artistas pop, reservado apenas à música clássica e jazz.

Na hora de selecionar a capa, os Beatles surpreenderam a todos. Após as artes elaboradas de “Revolver” e o ensaio cheio de estrelas de “Sgt. Peppers”, escolheram um fundo branco, com apenas o nome da banda.

Essa ideia foi do artista Richard Hamilton, que ainda deu a ideia de imprimir um número de série diferente em cada cópia. Os Beatles adoraram o conceito e fizeram a EMI mudar sua linha de montagem para acomodar o pedido.

“The Beatles”, que veio a ser conhecido como “White Album”, foi lançado em 22 de novembro de 1968. Mesmo sendo um álbum duplo, a EMI decidiu racionar a tiragem inicial de 250 mil cópias para poder distribuir o disco de maneira equilibrada. Pouco adiantou, pois essa prensagem inicial esgotou em questão de horas.

O trabalho chegou ao primeiro lugar em pelo menos dez países, incluindo EUA e Reino Unido. Desde então, vendeu mais de 13 milhões de cópias no mundo todo.

Entretanto, o maior impacto do “White Album” pode ser visto na música atual. A abordagem criativa do grupo nesse disco se encaixa em métodos pós-modernistas de fazer arte, e a mistura de absurdismo e niilismo serviu para informar alguns artistas do punk. 

Glen Matlock, baixista original dos Sex Pistols, era fã dos Beatles. Siouxsie and the Banshees fizeram cover de “Dear Prudence”. The Feelies gravaram “Everybody’s Got Something To Hide Except Me and My Monkey”.

De todos os lançamentos, o “White Album” é o mais aventureiro — e o que mais convida o ouvinte a tentar algo ele mesmo tendo escutado o futuro da música apresentado pelo quarteto de Liverpool.

E todo esse tempo depois, muita gente o fez.

The Beatles — “The Beatles” (“White Album”)

  • Lançado em 22 de novembro de 1968 pela Apple
  • Produzido por George Martin

Faixas:

Lado 1

  1. Back in the U.S.S.R.
  2. Dear Prudence
  3. Glass Onion
  4. Ob-La-Di, Ob-La-Da
  5. Wild Honey Pie
  6. The Continuing Story of Bungalow Bill
  7. While My Guitar Gently Weeps
  8. Happiness Is a Warm Gun

Lado 2

  1. Martha My Dear
  2. I’m So Tired
  3. Blackbird
  4. Piggies
  5. Rocky Raccoon
  6. Don’t Pass Me By
  7. Why Don’t We Do It in the Road?
  8. I Will
  9. Julia

Lado 3

  1. Birthday
  2. Yer Blues
  3. Mother Nature’s Son
  4. Everybody’s Got Something to Hide Except Me and My Monkey
  5. Sexy Sadie
  6. Helter Skelter
  7. Long, Long, Long

Lado 4

  1. Revolution 1
  2. Honey Pie
  3. Savoy Truffle
  4. Cry Baby Cry
  5. Revolution 9
  6. Good Night

Músicos:

  • John Lennon – vocais; violão; guitarra; baixo; piano; órgão Hammond; harmônio; Mellotron; gaita; bocal de saxofone; bateria extra (em “Back in the U.S.S.R.”) e percussão variada (pandeiro, palmas e percussão vocal); fitas; loops de fita; efeitos sonoros (eletrônicos e caseiros)
  • Paul McCartney – vocais; guitarra; violão; baixo; pianos acústicos e elétricos; órgão Hammond; percussão variada (tímpanos, pandeiro, sino de vaca, sino de aperto de mão, palmas, batidas de pés e percussão vocal); bateria (em “Back in the U.S.S.R.”, “Dear Prudence”, “Wild Honey Pie” e “Martha My Dear”); gravador
  • George Harrison – vocais; guitarra; violão; baixo; órgão Hammond (em “While My Guitar Gently Weeps” e “Savoy Truffle”); bateria extra (em “Back in the U.S.S.R.”); percussão variada (pandeiro, palmas e percussão vocal); efeitos sonoros
  • Ringo Starr – vocais; bateria; percussão variada (pandeiro, bongô, pratos, maracás e percussão vocal); piano e sino de trenó (em “Don’t Pass Me By”)

Músicos adicionais:

  • Yoko Ono – backing vocals, vocais principais e palmas em “The Continuing Story of Bungalow Bill”; backing vocals em “Birthday”; fala, fitas e efeitos sonoros em “Revolution 9”
  • Mal Evans – backing vocals e palmas em “Dear Prudence”; palmas em “Birthday”; trompete em “Helter Skelter”
  • Eric Clapton – guitarra solo em “While My Guitar Gently Weeps”
  • Jack Fallon – violino em “Don’t Pass Me By”
  • Pattie Harrison – backing vocals em “Birthday”
  • Jackie Lomax – backing vocals e palmas em “Dear Prudence”
  • John McCartney – backing vocals e palmas em “Dear Prudence”
  • Maureen Starkey – backing vocals em “The Continuing Story of Bungalow Bill”

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

1 COMENTÁRIO

  1. Meu, White Album, uma dissertacao excelente, completa, como beatlemaniaco que sou nunca li algo a respeito dos Fab Four tao completo e ptofundo!! Depois de Abbey Road, White Album e’ o meu favorito, quase empatando com Sargent Peppers and The Lonely Hearts Club Band.
    Parabens, uma gama de informacoes em um texto coeso.

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