Desde que o Red Hot Chili Peppers chegou ao Brasil para uma série de shows, a banda tem chamado atenção por variados motivos. Não só pelas apresentações em si, que marcam o retorno do guitarrista John Frusciante junto do grupo ao país, mas pelos comportamentos fora do palco.
O baterista Chad Smith, por exemplo, apareceu tocando Legião Urbana em um bar no Rio de Janeiro. Já o vocalista Anthony Kiedis, também em território carioca, interagiu com os fãs no hotel e até parou para ouvir o coro de “The Heavy Wing” vindo dos admiradores.
Enquanto isso, Flea, segundo relatos, curiosamente raspou o cabelo e jogou os fios pela janela. Durante sua estadia por aqui, o baixista ainda tem compartilhado pensamentos aleatórios no X/Twitter.
De início, no dia 2 de novembro, o músico revelou seu filme nacional favorito. Em resposta a uma usuária, ele destacou a admiração por “Orfeu Negro” (ou “Orfeu do Carnaval”), longa-metragem ítalo-franco-brasileiro lançado em 1959.
Depois, no dia 5, fez questão de retribuir um elogio a respeito da performance no Estádio Nilton Santos. Um perfil, de nome Lucas, disse:
“Que show, Flea, sua banda é incrível, muito obrigado.”
Como agradecimento, o artista enviou um “obrigado, Lucas”.
Minutos mais tarde, entrando em outro tópico, perguntou para os seguidores “o que diabos é um criador digital”.
Por fim, no dia 7, uma mulher brasileira desabafou com Flea. Na rede social, ela contou que, apesar de ser uma grande fã do Red Hot, mora longe das grandes capitais — o que acaba inviabilizando a ida a qualquer show.
Tocado, Flea comentou:
“Agradeço por entrar em contato. É bom que você possa viver em um lugar tranquilo, longe do caos de uma cidade grande. Obrigado por gostar do nosso trabalho, te mandando amor.”
Flea e as interações
Como deu para notar, Flea é bastante ativo nas redes sociais. Algumas interações chamaram atenção ao longo dos anos — como uma ocorrida em julho do ano passado, quando agradeceu a um fã brasileiro por não pedir foto a ele ao vê-lo.
O admirador, chamado Rômulo, publicou a mensagem abaixo:
“Ei, Flea, encontrei você em San Francisco. Sou um fã por toda a minha vida. Li seu livro e amei. Fiquei com medo de pedir uma foto, não queria lhe incomodar, talvez na próxima vez. Tudo de bom, saudações do Brasil.”
O músico respondeu de forma que pode surpreender os desavisados.
“Oi Rômulo! Agradeço por não ter pedido pela foto, é uma atitude gentil e altruísta nos dias atuais. Amor para você, meu irmão.”
Em outubro último, outro fã (não brasileiro) recentemente foi até a rede social reclamar das longas jams improvisadas presentes nos shows do Red Hot – e recebeu uma resposta do músico.
Primeiramente, o internauta escreveu:
“Há momentos certos para jams prolongadas. Você faz isso em um pequeno show em um clube ou teatro ou em um show promocional. Mas quando você toca em estádios, você tem que tocar as músicas que são boas e encurtar as jams.”
Flea, então, quis mostrar o seu ponto de vista. Como destacou na mensagem, a “graça” de ver uma banda ao vivo — independentemente do local — reside nas diferenças das execuções em relação às versões de estúdio e nos momentos inesperados proporcionados pelo improviso.
“Sempre faço jams ao vivo. Se você quiser uma música tocada da maneira que ela é no disco, é só ouvir o disco. Onde está o risco e a expectativa de algo maior sem improvisação?”
Red Hot Chili Peppers no Brasil
O Red Hot Chili Peppers segue na estrada divulgando os dois álbuns lançados em 2022 – “Unlimited Love” e “Return of the Dream Canteen”.
O grupo deu início à excursão pelo Brasil no último sábado (4), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Em seguida, os músicos foram para Brasília, onde tocaram nesta terça-feira (7). Agora, eles têm apresentações marcadas em São Paulo (10 de novembro), Curitiba (13 de novembro) e Porto Alegre (16 de novembro). Essa é a décima turnê nacional do Red Hot, que veio anteriormente em 1993, 1999, 2001, 2002, 2011, 2013, 2017, 2018 e 2019.
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