Poucos músicos na história foram tão criticados por seu temperamento quanto Ritchie Blackmore. O guitarrista do Deep Purple em seus maiores momentos, além de mente idealizadora do Rainbow, coleciona desafetos e encrencas — algumas até mesmo publicamente registradas.
Porém, Glenn Hughes não compactua com a ideia geral. Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br (também disponível em vídeo), o baixista e vocalista contou como se relacionou com o colega, especialmente no período do álbum “Burn” (1974), sua estreia na icônica banda de hard rock.
“Richie e eu éramos muito próximos naquele período. Eu estava na casa dele e éramos muito amigáveis. Só tenho coisas boas a dizer sobre Ritchie. Sabe, ouvimos muitas histórias malucas sobre ele, mas genuinamente por trás de todas as histórias, de todas as fofocas e de todos os rumores, há um homem bom, gentil e engraçado.”
O último adjetivo chega a surpreender o entrevistador, já que não é uma definição que muita gente atribuiria à lenda das seis cordas. Mas Glenn reafirma:
“Pior que ele é um cara engraçado!”
Glenn Hughes, Ritchie Blackmore e Deep Purple
A dupla ainda trabalharia em outro álbum, “Stormbringer” (1974), antes de Ritchie pedir as contas e ser substituído por Tommy Bolin. O Deep Purple encerraria atividades após a turnê de “Come Taste the Band” (1975) e só voltaria em 1984, com Blackmore novamente, mas sem Hughes.
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