Com estreia marcada para o dia 6 de dezembro, o documentário “John Lennon: Murder Without a Trial” contará com depoimentos inéditos de pessoas que testemunharam o crime cometido por Mark David Chapman em 1980, no Edifício Dakota, em Nova York, Estados Unidos.
Alguns dos entrevistados incluem Richard Peterson, motorista de táxi que testemunhou o tiroteio; Jay Hastings, porteiro do prédio que ouviu as últimas palavras do artista; David Suggs, advogado de defesa de Chapman; Elliot Mintz, amigo de Lennon e Yoko Ono; e Dra. Naomi Goldstein, a psiquiatra que primeiro avaliou Chapman.
Em depoimento divulgado no trailer, uma das testemunhas contou quais foram as primeiras palavras do assassino. Conforme transcrição do NME, ele declarou:
“Ele realmente se desculpou conosco. Disse: ‘Puxa, me desculpe por ter estragado sua noite’. Eu respondi: ‘Você deve estar brincando comigo, o que você acabou de arruinar foi toda a sua vida’.”
O documentário
“John Lennon: Murder Without a Trial” terá 3 episódios no serviço de streaming Apple TV+. A narração é do ator Kiefer Sutherland (“24 Horas”).
Os produtores receberam total autorização da Lei de Liberdade de Informação do Departamento de Polícia de Nova York, do Conselho de Liberdade Condicional e do Ministério Público. Com isso, puderam ter acesso a testemunhas, advogados de defesa, psiquiatras, detetives e promotores. Também receberam fotos inéditas da cena do crime.
Sobre Mark David Chapman
Mark David Chapman segue preso até os dias atuais. Em vários momentos, seus representantes tentaram apelos visando liberdade assistida. A mais recente aconteceu ano passado. Porém, até o momento, todas as tentativas não obtiveram sucesso. A próxima só poderá ser feita a partir de fevereiro de 2024.
Sobre John Lennon
Nascido em Liverpool, John Winston Ono Lennon se interessou pelo skiffle na adolescência. Em 1956, formou o The Quarrymen, cuja linha do tempo culminaria no surgimento dos Beatles na década seguinte. Com sua personalidade sagaz e aventureira, conduziu a banda em todos os seus processos revolucionários, representando o lado contestador do trabalho coletivo.
Entre 1968 e 1972, conduziu uma série de experimentos musicais em parceria com Yoko Ono, explorando sonoridades de vanguarda. Manteve uma carreira solo produtiva na primeira metade dos anos 1970, parando nos anos seguintes e retomando próximo da época da morte.
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