Com o passar dos anos, se tornou cada vez mais comum vermos artistas que também cuidavam da parte empresarial de suas carreiras. Muito disso se deve aos movimentos do mercado, cada vez mais difícil em termos de acesso, resultando na dificuldade de bancar estruturas de maior porte.
Porém, também há casos de nomes consagrados que tenham feito isso desde o princípio. Um exemplo é Johnny Marr, guitarrista que também acumulou função de manager no The Smiths.
Em entrevista ao canal That Pedal Show, transcrita pelo Ultimate Guitar, o músico reconheceu que a ideia se deu mais pela necessidade do que pela praticidade.
“Muito disso foi porque eu comecei a banda. Tudo passava por mim. Eu encontrei a sala de ensaio, os membros da banda, o estúdio… Era o meu projeto. Então, obviamente, você sabe, as coisas foram ficando completamente diferentes logo a seguir. Mas, no início, combinava com minha personalidade.”
Como imaginado, chegou o momento em que se virar em vários pesou no principal, a arte.
“Como todo mundo descobriu posteriormente, quando você toca para 10 mil pessoas nos Estados Unidos, faz essas turnês de seis semanas e é uma banda enorme, as coisas acumulam. Ainda não encontrei ninguém que acha uma boa ideia que o guitarrista de 23 anos seja o empresário [risos]. E eu ainda precisava me ocupar escrevendo as músicas.”
The Smiths e Johnny Marr
Com Johnny Marr no comando, o The Smiths lançou quatro álbuns de estúdio entre 1984 e 1987.
Fundindo o pós-punk com influências do rock dos anos 1960, o grupo acabou se tornando um dos mais importantes a emergir da cena britânica independente em todos os tempos, influenciando as gerações posteriores. Todos os discos da banda entraram no top 5 do Reino Unido.
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