Bandas com dois instrumentistas na mesma função costumam ser um chamariz natural para disputa de egos. Imagine uma com dois vocalistas? Foi o que o Deep Purple experimentou entre 1974 e 1976. Por sorte, Glenn Hughes (também baixista) e David Coverdale souberam trabalhar de forma cooperativa, alcançando ótimos resultados.
Em entrevista exclusiva ao IgorMiranda.com.br, o instrumentista deixou claro que a amizade prevaleceu desde o começo.
“David e eu sempre fomos bons amigos e nunca, nunca nos preocupamos com quem estava cantando isso ou aquilo, ou quem não iria cantar algo. Éramos muito bons um com o outro, apoiando-nos uns aos outros como amigos, mas também como vocalistas.”
Nas décadas seguintes ao Purple, Glenn e David mantiveram colaborações pontuais, além de esporádicas aparições ao vivo. A mais recente aconteceu em 2016, quando os dois estavam claramente deslocados junto a membros de outras formações. Conforme Hughes lembrou ao Eonmusic, em 2020:
“A cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame induzindo o Deep Purple foi um momento difícil. Não nos damos bem com os caras da banda. Ficamos David Coverdale e eu de um lado, eles do outro. Estava claro nas linguagens corporais que não foi confortável para ninguém.”
Glenn Hughes atualmente
Atualmente, Glenn Hughes percorre o mundo celebrando 50 anos do álbum “Burn” (1974), seu primeiro com o grupo. Também está preparado para o próximo lançamento do supergrupo Black Country Communion. Um novo disco solo deve sair em 2025.
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