No dia 2 de dezembro, durante o último show da banda, o Kiss anunciou que a história da marca será prosseguida através de avatares. As representações virtuais de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) assumirão a linha de frente em espetáculos que ainda serão devidamente explicados.
Os avatares do Kiss foram criados pela Industrial Light & Magic (ILM), financiados e produzidos pela Pophouse Entertainment — a empresa sueca por trás do show “Abba Voyage” em Londres, com representações virtuais do grupo pop.
Para a criação de suas versões digitais, os músicos ensaiaram com trajes de captura de movimento. A proposta é retratá-los como super-heróis, mas registrando seus trejeitos ao máximo.
Durante evento com os fãs, realizado no estúdio Electric Lady, em Nova York, Gene Simmons entrou em detalhes sobre o projeto. O momento foi registrado em vídeo e transcrito pelo Blabbermouth. Ele perguntou:
“O que acharam daqueles avatares quando os viram pela primeira vez? Eles vão melhorar aquela coisa animada.”
Quando um fã respondeu que os avatares pareciam “absolutamente incríveis” no vídeo de anúncio, Gene continuou:
“Há tanta coisa sendo planejada, até além da minha compreensão. Mas eles estão gastando cerca de 200 milhões dólares para levá-los ao próximo nível.”
O fã então contou que ele e sua família viram o show de Michael Jackson em Las Vegas que gira em torno do uso de um holograma e que acharam “incrível”. Ainda acrescentou que um amigo seu viu o show do ABBA em Londres e disse “foi simplesmente incrível”. Gene concordou, dizendo que ficou impressionado com a forma como o programa do ABBA apresenta versões 3D modeladas com precisão de pessoas reais.
“Você não pode negar que parece que eles estão lá, bem ali, assim.”
Kiss além dos avatares
A “New Era” do Kiss contempla outras iniciativas um pouco mais convencionais — e, em maioria, já conhecidas do público. A banda dará sequência a seu museu em Las Vegas, inaugurado em 2022, bem como ao cruzeiro Kiss Kruise.
A cinebiografia “Shout it Out Loud” segue em produção e a ideia é lançá-la em 2024. A história do grupo será contada em seus primeiros anos, até o estouro com o álbum “Alive!”, em 1975.
A obra é uma parceria com a Netflix, que se encarregará da promoção e distribuição. O norueguês Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, “A Aventura de Kon-Tiki”) é o diretor. O roteiro é assinado por Ole Sanders.
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