Na última sexta-feira (8), o Sepultura anunciou a turnê “Celebrating Life Through Death”, marcando sua despedida dos palcos. A banda percorrerá o mundo a partir de março de 2024, em uma excursão que tem previsão de duração de um ano e meio. Por hora, América Latina e Europa já tiveram datas confirmadas.
Porém, o futuro está ali na frente, mesmo em outros formatos. Questionados sobre possibilidades durante entrevista coletiva, os músicos não deram grandes pistas. O guitarrista Andreas Kisser começou, citando a perda da esposa Patrícia ano passado:
“Pessoalmente, não tenho nenhum plano. A experiência que passei com a morte, de fechar uma porta gigantesca e abrir outras dez. Você não sabe muito bem o que elas são, mas abrem outras oportunidades, novas maneiras de crescer e evoluir. É o respeito à morte, à finitude, a ressignificação da vida. Mudei muito como pessoa e acredito que para melhor. Vejo o mundo de maneira mais intensa e vivendo o presente, que é o que acontece quando se respeita a finitude.”
Eloy Casagrande tomou a palavra e anunciou, de brincadeira:
“Eu vou fazer uma banda, chamando o Derrick, você e o Paulo (Andreas interrompe: Eu já digo que não vou).”
Em outro momento, o baterista foi questionado sobre a possibilidade de se juntar ao Slipknot, que demitiu recentemente Jay Weinberg. Citando um ícone da música presente em São Paulo no momento, ele disse:
“Na verdade, eu comecei a tocar com o Paul McCartney. Se você for no show hoje, eu vou estar lá. (Andreas interrompe novamente: ‘Bem melhor, com todo o respeito ao Slipknot’).”
Sobre o Sepultura
Fundado pelos irmãos Max e Iggor Cavalera em Belo Horizonte, Minas Gerais, no ano de 1984, o Sepultura se estabeleceu como a principal força do heavy metal mundial fora do eixo Estados Unidos-Europa. O baixista Paulo Xisto Júnior é o membro mais antigo ainda presente. O guitarrista Andreas Kisser entrou em 1987. A formação atual ainda conta com o vocalista Derrick Green (desde 1997) e o baterista Eloy Casagrande (desde 2011).
No total, a banda vendeu em torno de 20 milhões de cópias dos seus álbuns em todo o planeta. Seu desenvolvimento sonoro influenciou incontáveis bandas dos anos 1990 em diante. Os discos de maior repercussão internacional foram “Arise” (1991), “Chaos A.D.” (1993) e “Roots” (1996).
O mais recente foi “Quadra”, disponibilizado em fevereiro de 2020. O trabalho chegou ao Top 20 em 7 paradas internacionais, sendo o de maior sucesso desde a era clássica. Conceitual, teve sua história baseada no número quatro e seus significados como descritos no Quadrívio.
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Bem, veremos uma turnê de despedida pra arrecadar uma grana boa!
Eloy no Slipknot! Derrick e Andreas em projetos solos! Paulo Jr. mexendo só com produção!
Um ano depois do fim, Andreas liga para os irmãos Cavalera, chama o Paulo Jr. e fazem uma reunião com a formação de era de “ouro” do Sepultura! Ganham muita grana, lançam álbuns, brigam e acaba de novo!
Huahuahua exato!
Não é uma perjura seu argumento, mas total realidade.
Slipknot deixou de ser o SLIPKNOT depois da saída de Joey. Infelizmente o ainda salva e Corey Taylor