Bruce Dickinson gravou seu 1º solo de guitarra em “The Mandrake Project”

Vocalista registrou o momento de brilho individual após ser incentivado pelo colega de criação e produtor Roy Z

Um dos frontmen mais icônicas da história do rock/metal, Bruce Dickinson não costuma ser visto em público com uma guitarra. Momentos de exceção se deram nos anos 1980, quando o Iron Maiden executava “Revelations”, clássico do álbum “Piece of Mind” (1983). Na década seguinte, junto a Alex Dickson, o vocalista também realizou algumas apresentações acústicas.

Fora isso, não há maiores registros do cantor empunhando o instrumento. Mesmo assim, ele se vale do recurso na hora de compor. Tanto que “The Mandrake Project”, seu próximo disco, trará o primeiro momento de demonstração técnica no solo.

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Durante o evento In Conversation, realizado pelo Loudwire em Nova York, Bruce revelou que uma das faixas do novo trabalho mostrará suas habilidades nas seis cordas. Conforme transcrição do Ultimate Classic Rock, o homem do gogó privilegiado contou:

“Roy Z, aquele desgraçado, me fez gravar um solo. Disse que ia mostrar alguns riffs e acordes. Quando chegou a hora dessa, ouviu e falou: ‘legal, você vai gravar’. Tentei argumentar que não era muito bom nisso e ele seria mais rápido. Mas não teve jeito.”

A música em questão é “Face in the Mirror”, oitava faixa do tracklist que conta com dez composições no total. Ainda assim, Dickinson tentou por uma última vez fazer Roy desistir da ideia.

“Falei que gravaria o solo apenas para a demo, depois ele registraria o definitivo no disco. Algumas partes foram refeitas, mas Roy manteve o que fiz sem avisar. Então, aí está: meu primeiro solo de guitarra gravado em toda a história. E provavelmente o último.”

Bruce Dickinson e “The Mandrake Project”

“The Mandrake Project” será acompanhado por uma graphic novel, cujo preview já saiu junto com o primeiro single. São 12 capítulos, divididos em 3 volumes, a serem lançados ao longo deste ano. O conceito foi criado por Bruce Dickinson, com roteiro de Tony Lee e ilustrações de Staz Johnson, da Z2 Comics.

As gravações aconteceram, em sua maior parte, no estúdio Doom Room, em Los Angeles, Estados Unidos. A produção ficou a cargo de Roy Z, parceiro de longa data do vocalista, que também gravou guitarras e baixo – o segundo será assumido por Tanya O’Callaghan (Whitesnake) na turnê. Mistheria registrou os teclados e Dave Moreno (Puddle of Mudd) a bateria. Os dois já haviam participado de “Tyranny of Souls” (2005), mas recente disco solo de Bruce.

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Entre as faixas, pode chamar atenção dos fãs a sexta, denominada “Eternity Has Failed”. Ela é uma versão retrabalhada de “If Eternity Should Fail”, presente em “The Book of Souls” (2015), do Iron Maiden. A demo original, ainda com o nome anterior, entrou no compacto “Afterglow of Ragnarok”.

Assim como “The Chemical Wedding” (1998), conceituado trabalho de Dickinson, “The Mandrake Project” contará com referências à obra do escritor e alquimista William Blake. Segundo o release oficial, a temática será “obscura e adulta, sobre poder, abuso e uma luta por identidade, em um cenário genial de ciência e ocultismo”.

Shows no Brasil

Para divulgar a obra, Bruce Dickinson realizará uma turnê, a primeira desde 2002. Além da América Latina, foram confirmados compromissos na Europa. As datas para o Brasil são as seguintes:

  • dia 24 de abril em Curitiba, na Live Curitiba;
  • dia 25 de abril no Pepsi On Stage, em Porto Alegre;
  • dia 27 de abril na Opera Hall, em Brasília;
  • dia 28 de abril na Arena Hall, em Belo Horizonte;
  • dia 30 de abril no Rio de Janeiro, no Qualistage;
  • dia 02 de maio na Quinta Linda, em Ribeirão Preto;
  • e no dia 04 de maio em São Paulo, na Vibra São Paulo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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