Kiko Loureiro sugeriu volta de Marty Friedman ao Megadeth

Brasileiro disse ter mencionado possibilidade relacionada a ex-integrante para Dave Mustaine e empresário da banda

Marty Friedman se reaproximou do Megadeth nos últimos tempos e até participou de shows recentes. Chegou ao ponto de Kiko Loureiro sugerir que o guitarrista da fase mais conhecida da banda, na década de 1990, retornasse à formação.

A revelação foi feita pelo próprio brasileiro em entrevista à Guitar World. Kiko anunciou que iria “prolongar seu afastamento” do grupo, por questões pessoais, no fim do ano passado. O finlandês Teemu Mäntysaari (Wintersun, Smackbound) foi trazido para o posto — de início como um substituto provisório; agora, ao que tudo indica, fixo na formação.

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Mäntysaari, inclusive, foi indicado e treinado por Loureiro para assumir a vaga. No entanto, antes de tudo isso ocorrer, Friedman foi recomendado pelo brasileiro.

“Eu até mencionei ao empresário e a Dave (Mustaine, líder da banda) que achei que seria incrível trazer Marty Friedman de volta. Não tenho ideia se estão discutindo sobre isso, ou conversando com ele, mas eu falei isso. Mas, novamente, não faço a menor ideia e não quero complicar nada.”

Apesar disso, o ex-integrante do Angra fez questão de reforçar que Teemu é uma boa opção. Ele comentou:

“Ele é um músico incrível, incrível.”

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Kiko Loureiro e a relação com os fãs

Embora tenha rendido apenas dois álbuns — muito em função da pandemia e de um câncer enfrentado por Dave Mustaine —, a passagem de Kiko Loureiro pelo Megadeth durou quase uma década. O guitarrista entrou para o grupo em 2015 e logo se envolveu com o álbum lançado no ano seguinte, “Dystopia”, cuja faixa-título trouxe à banda o primeiro Grammy de sua história.

Ciente de que era o titular de uma vaga anteriormente ocupada por outros guitarristas icônicos, o brasileiro contou que nunca viu críticas negativas dos fãs com relação a seu trabalho. Ele disse:

“Os fãs nunca disseram nada de ruim sobre mim ou reclamaram, o que foi incrível. Mas também sou fã e sempre entendi que Marty fazia parte de álbuns icônicos como ‘Rust in Peace’ (1990) e ‘Countdown to Extinction’ (1992). Sei que Marty foi o cara que ajudou a criar aquele som e estilo, sabe? Desde o momento em que entrei no Megadeth, eu sabia que os fãs poderiam me mostrar amor, mas eu nunca superaria Marty.”

Marty Friedman e Megadeth

Após mais de duas décadas afastado, o guitarrista Marty Friedman se reuniu duas vezes com o Megadeth em 2023. As participações aconteceram durante shows no Budokan, em Tóquio, Japão, e no festival alemão Wacken Open Air.

Friedman, que chegou a participar do álbum solo mais recente de Kiko Loureiro — “Open Source” (2020) —, integrou a banda entre 1990 e 2000, participando de sua fase mais bem-sucedida. No período, gravou os álbuns “Rust in Peace” (1990), “Countdown to Extinction” (1992), “Youthanasia” (1994), “Cryptic Writings” (1997) e “Risk” (1999).

Após deixar o grupo, se mudou para o Japão, onde vive desde então. Tornou-se figura pública reconhecida, participando de programas televisivos populares e eventos tradicionais do país. Nos últimos tempos, voltou a trabalhar com maior frequência visando o mercado ocidental.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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