Já faz alguns anos que Ace Frehley só aparece na mídia falando mal do Kiss – banda da qual foi expulso duas vezes por conta de seu comportamento errante. Com o fim do grupo enquanto atração de palco, fica a dúvida do que ele fará da vida a partir de agora. Talvez esteja na hora de investir tempo em fazer música de qualidade, algo que novamente não conseguiu em seu novo álbum, “10,000 Volts”.
A esperança do público era que a presença de Steve Brown, competente guitarrista do Trixter e membro honorário do Def Leppard, pudesse ajudar a retomar a inspiração de outrora. No fim das contas, não funcionou. O protagonista segue investindo em sonoridades que já se desgastaram e não dão resultado.
Mesmo em momentos até aceitáveis, como a eficiente faixa-título ou “Fightin’ for Life”, tudo soa como uma tentativa de reescrever clássicos do passado, apenas alterando algo no arranjo – até as letras seguem o trivial de falar sobre tomar um choque ou ir para o espaço.
Há de se levar em conta que, apesar de ser o integrante mais querido da história do Kiss para vários fãs, Ace nunca se mostrou totalmente capaz de conduzir a própria carreira. Não apenas pelas batalhas pessoais conhecidas do público, mas também pelo fato de que não consegue emplacar bons trabalhos em sequência. Mesmo quando comete algo de valor, acaba não conseguindo repetir a dose logo a seguir.
Talvez falte ao homem do espaço companheiros com disciplina e responsabilidade, que consigam extrair o seu melhor, além de oferecer um necessário foco, tanto nos aspectos comportamentais quanto no artístico. Tipo… Paul Stanley e Gene Simmons. Em resumo, “10,000 Volts” não acrescenta nada à carreira de quem já ofereceu tanto ao rock e foi o herói – literalmente, considerando o personagem que criou – de quem ajudou a escrever a história do estilo nas gerações seguintes.
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Ace Frehley – “10,000 Volts”
- 10,000 Volts
- Walkin’ On The Moon
- Cosmic Heart
- Cherry Medicine
- Back Into My Arms Again
- Fightin’ For Life
- Blinded
- Constantly Cute
- Life Of A Stranger
- Up In The Sky
- Stratosphere
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Concordo com a critica,mas achei palha botar na conta da banda, os caras carregam ele nas costas ao vivo, claramente nao deve ter sido ele quem gravou, so ver o show ao vivo, alem de cantar tudo atrasado, nao acerta as notas na guitarra nem com o cara mostrando na hora ,ele é claramente o musico mais fraco, na propria banda
Apenas discordo! Está tudo aí. Você toca?
Segundo relatos dos próprios membros do banda, as duas vezes que o Ace saiu do Kiss, foi por iniciativa própria, por questões financeiras ou devido ao rumo do estilo musical que a banda passou a seguir … ele nunca foi expulso do Kiss. Quanto a crítica do album, vai de acordo com a interpretação e gosto de cada um … para mim também ficou aquém da qualidade do música que o Ace é ou foi.
O primeiro disco do Kiss foi lançado em 1974, a 50 anos atrás, hoje o Ace deve ter uns 70 e poucos anos e levando em questão da vida pregressa do cara, agente querer que ele toque (comparar) como tocava antes, não tem como … mas ele é o guitarra e criador dos riffs e solos da melhor época do quis para mim .
Foi expulso duas vezes??! Kkkk esse entende mesmo da carteira do Ace! SQN.
Achei bem rasa a crítica, pouco informativa, informações erradas. Enfim um texto preguiçoso, caça-cliques e sem o mínimo de preparação e pesquisa prévia. A opinião do autor não importa desde que a crítica fosse bem embasada o que de fato não foi!
Crítica rasa, nitidamente escrita por “hater” que não se deu ao trabalho de analisar as canções, ao menos para trazer mais informação ao leitor. Deixou claro que desconhece a carreira do artista; claro que não é obrigado a gostar, mas seria melhor deixar para alguém mais interessado e conhecedor pra analisar o álbum, ainda que negativamente.
Acho que o autor do texto é fã do Kiss e ficou putinho com as críticas do Ace aos ex companheiros de banda. Gosto do Kiss, mas os discos solo do Ace Frehley, incluindo o clássico de 1978, são melhores que os da banda.
Mesmo o melhor album do Ace não chega perto do pior do Kiss. Concordo que a critica não foi muito boa, mas falar que o Ace solo fez algo melhor do que quando estava com o Kiss é demais.
Adoro o Ace dentro do Kiss, porém na sua carreira solo, somente o que havia sido lançado nos anos 80. Pode não ser um album perfeito, mas tem algumas faixas interessantes é de longe o melhor trabalho dele em 30 anos. Falando de guitarra: Me parece que exagerou um pouco nos seus famosos licks, mas nada que comprometa o todo. Minha nota: 7,5 de 10 – ou seja, não concordei com o review.