Quando Tim Staffell deixou o Smile, Freddie Mercury acenou com uma possibilidade de futuro para Brian May e Roger Taylor. Porém, o cantor não aceitaria ser apenas um coadjuvante na banda dos amigos. Ele queria impor suas ideias. Para isso, uma delas seria mudar o nome do grupo.
A ideia de adotar Queen como identidade não veio sem ressalvas, como lembrou o baterista à revista Classic Rock em matéria de capa publicada ano passado, celebrando meio século do disco de estreia do grupo.
Ele contou:
“Queen refletia o mundo social em que estávamos na época. Originalmente, não gostei do nome, nem Brian. Mas nos acostumamos.”
Outra desconfiança vencida teve a ver com a capacidade do então novo frontman. Os dois instrumentistas já haviam o visto com bandas amadoras e não depositaram muita fé. Taylor novamente recorda:
“Freddie parecia uma ovelha balindo. Não era nada bom. Mas acabou se mostrando uma homenagem à ideia de que se você se dedica bastante em algo pode fazer acontecer. Ele acreditou em si mesmo e acreditou em nós.”
A saga do Queen
Formado em 1970, o Queen se tornou uma das bandas mais bem-sucedidas de sua geração, vendendo mais de 250 milhões de cópias dos seus álbuns em todo o planeta. Sua abrangência sonora incluía elementos dos mais díspares subgêneros do rock, além de buscar influências em outras camadas da música popular e até mesmo do erudito.
Oficialmente, o grupo se desfez em 1991, quando Freddie Mercury morreu vitimado pela Aids. Desde então, tributos oficiais foram realizados, como a parceria com Paul Rodgers (Free, Bad Company) e a atual, tendo Adam Lambert como titular do microfone.
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