O anúncio da volta do Slayer pegou os fãs de surpresa. Nem tanto pela notícia do retorno em si, algo muito comum no cenário do rock e do metal após uma banda supostamente encerrar atividades. Porém, após as recentes declarações do guitarrista Kerry King direcionadas ao baixista e vocalista Tom Araya, parecia que algo do tipo não se concretizaria, ao menos a curto prazo.
Mesmo assim, o quarteto retornou para dois shows em festivais dos Estados Unidos. Não há informações sobre outros compromissos até o momento. Os concertos serão os primeiros desde 2019, quando a dupla de músicos originais subiu ao palco unida pela última vez até aqui, acompanhada de Gary Holt (guitarra, Exodus) e Paul Bostaph (bateria).
O Brasil testemunhou o tradicional massacre dos representantes mais agressivos do Big Four pouco antes do desfecho. Nos dias 2 e 4 de outubro de 2019, os assassinos subiram aos palcos do Espaço das Américas, em São Paulo, e do Rock in Rio, respectivamente. Obviamente, por conta da natureza do festival – e o fato de estarem no Palco Sunset – fez com que o repertório em terras cariocas fosse abreviado.
Para os paulistas, de acordo com o Setlist.fm, foram tocadas as seguintes músicas – com texto de Mateus Ribeiro, para o Whiplash, exaltando ter sido “uma despedida tão grandiosa quanto o legado da banda”:
- Delusions of Saviour (intro)
- Repentless
- Evil Has No Boundaries
- World Painted Blood
- Postmortem
- Hate Worldwide
- War Ensemble
- Gemini
- Disciple
- Mandatory Suicide
- Chemical Warfare
- Payback
- Temptation
- Born of Fire
- Seasons in the Abyss
- Hell Awaits
- South of Heaven
- Raining Blood
- Black Magic
- Dead Skin Mask
- Angel of Death
Já os cariocas – que deixaram o espaço pequeno, conforme relatou Guilherme Sobota para O Estado de S. Paulo – receberam a seguinte sequência:
- Delusions of Saviour (intro)
- Repentless
- Postmortem
- Hate Worldwide
- War Ensemble
- Disciple
- Seasons in the Abyss
- Mandatory Suicide
- Hell Awaits
- South of Heaven
- Raining Blood
- Black Magic
- Dead Skin Mask
- Angel of Death
Antes, o Slayer havia visitado terras brazucas em 1994, 1998, 2006, 2011, 2013 e 2017. Além de Rio e São Paulo, apenas outras três cidades receberam o grupo: Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
A saideira nos Estados Unidos
O Brasil foi o antepenúltimo país a assistir a banda. Após o show do Rock in Rio, mais dois foram realizados no Chile, terra de Tom Araya. A partir de então, os Estados Unidos foram os únicos a recebê-los até o final da turnê.
As duas apresentações derradeiras aconteceram no tradicional The Forum, localizado em Inglewood, Califórnia, região metropolitana de Los Angeles. O repertório sofreu alterações.
Eis o setlist da noite inaugural:
- South of Heaven
- Die by the Sword
- Evil Has No Boundaries
- Show No Mercy
- Black Magic
- War Ensemble
- Temptation
- Disciple
- Gemini
- Born of Fire
- Payback
- Postmortem
- Jesus Saves
- Seasons in the Abyss
- Hell Awaits
- Dead Skin Mask
- Repentless
- Chemical Warfare
- Raining Blood
- Angel of Death
Já no até o momento último show, foram executadas (sem trocadilhos) em meio a “abraços, lágrimas e riffs”, conforme a Billboard:
- South of Heaven
- Repentless
- Postmortem
- World Painted Blood
- Hate Worldwide
- War Ensemble
- Stain of Mind
- Disciple
- When the Stillness Comes
- Born of Fire
- Payback
- Seasons in the Abyss
- Jesus Saves
- Chemical Warfare
- Hell Awaits
- Dead Skin Mask
- Show No Mercy
- Raining Blood
- Mandatory Suicide
- Angel of Death
A volta do Slayer e Kerry King solo
Até o momento, o Slayer confirmou duas apresentações em festivais nos Estados Unidos para o mês de setembro. No dia 22, o grupo sobe ao palco do Riot Fest, evento que acontece em Chicago. Já no dia 27, será a vez do Louder Than Life, em Lousville.
Antes, em maio, Kerry King lança seu primeiro disco solo. Além do já mencionado Paul Bostaph, a banda que o acompanha em “From Hell I Rise” conta com Mark Osegueda (vocal, Death Angel), Phil Demmel (guitarra, ex-Machine Head e Vio-lence) e Kyle Sanders (baixo, Hellyeah).
Curiosamente, questionado em tempos recentes pela Rolling Stone sobre um possível reencontro com Tom nos palcos, ele respondeu:
“Tenho convicção de que isso não vai acontecer. O Slayer poderia fazer um show novamente? Certamente haveria uma possibilidade do ponto de vista de propostas que recebemos. Estou procurando por isso? Não, estou apenas me preparando para começar minha carreira solo. Então, se um dia acontecer, aconteceu. Mas vou seguir com a minha própria banda pelos próximos 10 anos, pelo menos.”
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.