Andreas Kisser já mostrou entusiasmo por muitos nomes atuais do metal. Recentemente, o guitarrista do Sepultura elogiou o trabalho mostrado por bandas como Krisiun, Crypta, Nervosa e Nervochaos. Entre tantos, porém, há um grupo em específico que ele fez questão de indicar para os fãs.
Ao ser perguntado sobre “bandas novas do metal brasileiro” por Thuanny Judes, em entrevista à Noize, o músico deixou sua sugestão: Claustrofobia. Apesar de já estar na estrada desde 1994, a banda vive sua melhor forma no momento, na opinião do guitarrista.
Ele declarou:
“É uma banda que está na estrada há algum tempo. Eles moram fora do Brasil, mas estão fazendo shows, turnês. Uma galera que faz um thrash muito competente, não tem medo de misturar, de trazer outras influências, e eu acho que eles estão num momento muito forte. Espero que esse ano seja o momento do Claustrofobia despontar por aí.”
Sepultura e Claustrofobia
Ao longo dos anos, o Claustrofobia teve a oportunidade de abrir certas apresentações do Sepultura. Uma delas aconteceu durante o show de lançamento do álbum “Machine Messiah” (2017), em maio de 2017, na Audio, em São Paulo. Além disso, a banda mais nova também compôs uma música ao lado de Andreas Kisser, “Curva”, disponibilizada em 2016.
Com o anúncio da turnê de despedida do Sepultura, Marcus D’Angelo, guitarrista e vocalista, postou um texto nas redes sociais agradecendo os veteranos por todo apoio e contribuição à cena brasileira:
“O Sepultura nos deu coragem, e mostrou que através dos nossos próprios motivos temos a capacidade de chegar junto. Eu amo o ‘Bestial’ e o ‘Morbid Vision’…do ‘Schizo’ ao ‘Roots’ são minhas eternas fontes de inspiração. O show da turnê do Roots em SP em 1996 foi um divisor de águas em minha vida (…). Me sinto privilegiado de ter participado de alguns momentos dessa história, abrimos vários shows, escrevemos uma música com o Andreas Kisser chamada ‘Curva’. O Andreas faz muito pelo metal brasileiro. No mainstream, ele nos representa. Indicou o Claustro e o Torture pra tocar no RIR 2019, tem um programa de Metal na 89FM, rádio de maior expressão de SP, onde ele toca todas as bandas do underground, inclusive aquelas bandas ruins que falam mal dele.”
Sobre o Claustrofobia
Formado em 1994 pelos irmãos Marcus (voz e guitarra) e Caio D’Angelo (bateria), o Claustrofobia afirma atuar “com o mesmo respeito e atitude nos clubes underground mais sujos ou nos maiores palcos da atualidade”.
Na biografia oficial de seu site, os músicos destacam que transitam “por diversas culturas, desbravando o Brasil e Europa em turnês pela Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Itália, Polônia, Eslovênia, Espanha, Rússia, entre outros.”
Em 2019, voltaram ao país de origem para um show histórico no Rock in Rio, a pedido de fãs brasileiros, por meio de um abaixo-assinado nacional. A banda também foi convidada pelo Slayer para abrir seu último show em São Paulo, no mesmo ano.
Além dos membros mencionados, Rafael Yamada (baixo) completa a formação atual. “Unleeched” (2022) é o álbum de estúdio mais recente.
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Não é trash, é “thrash” pode parecer um detalhe mas são duas palavras com significados diferentes
Totalmente. Essa parte da resposta foi colada da fonte, a Noize, que escreveu “trash”, daí acabamos não alterando. Agora está correto.