Matt Cameron é um grande fã do Kiss. O baterista do Pearl Jam e Soundgarden descreveu o quarteto como seus “heróis de infância” e, por um tempo na pré-adolescência, manteve uma banda cover dos mascarados .
À época, o músico tinha por volta de uns 13 anos de idade e não possuía conhecimento acerca da indústria musical. Por isso, diante da imaturidade, cometeu um deslize com certa característica de seu grupo que o rendeu uma notificação extrajudicial – enviada pela própria gerência do Kiss.
Durante participação no programa The Howard Stern Show, transcrita pela Consequence, o artista relembrou a história. Segundo o próprio, o início do projeto tributo foi tranquilo, já que o foco eram apresentações locais. Por causa de contatos, ele e os colegas até conseguiram conhecer o vocalista e guitarrista Paul Stanley e mostrar o seu trabalho.
“Eu tocava em uma banda cover do Kiss no meu bairro, quando tinha uns 13 ou 14 anos. Tocamos em colégios locais, festas, em vários lugares. E meu pai era amigo do chefe do sindicato dos assistentes de palco em San Diego. Então quando o Kiss estava tocando lá, durante a turnê ‘Alive’, em 1975, vimos o Kiss fazendo uma passagem de som na San Diego Sports Arena. Eu levei os dois caras com quem eu estava na banda cover, Tim e Dave Mahoney. Levamos nosso álbum de fotos da nossa estúpido grupo cover para conhecer Paul Stanley e conseguimos uma foto com ele. Falamos tipo ‘ei, cara, estamos em uma banda cover do Kiss, aqui está nosso pequeno álbum de fotos estúpido’.”
O problema veio mais tarde. Isso porque a banda cover levava apenas o nome “Kiss”, sem qualquer indicação de que aquele não era o grupo original. Sendo assim, Cameron e os dois parceiros receberam uma carta da equipe do empresário Bill Aucoin, que cuidava da carreira do quarteto, pedindo para que fizessem uma mudança imediatamente.
Em tom bem-humorado, declarou:
“De quatro a seis meses depois, recebemos uma carta da Aucoin Management para mudar a banda, sob pena de ação judicial. Nós éramos grandes fãs do Kiss e o Kiss costumava colocar o logotipo da empresa Aucoin Management [de Bill Aucoin] em seus álbuns. Então, [antes de abrirmos a carta], estávamos todos animados, pensando ‘uau, estamos recebendo uma carta da Aucoin Management, deu certo!’. E na verdade era para pararmos. Acho que [a questão foi que] chamamos nossa banda de Kiss. A gente não pensou como seria lá na frente. Então, depois disso, mudamos para ‘Kiss (Imitation)’.”
Pearl Jam atualmente
O Pearl Jam lançou o seu décimo segundo álbum de estúdio,“Dark Matter”, no último dia 19 de abril. Ao todo, o projeto contém onze músicas, produzidas por Andrew Watt – que já trabalhou com Ozzy Osbourne, Elton John, Iggy Pop, Rolling Stones, entre outros nomes.
Conforme comunicado, a criação do sucessor de “Gigaton” (2020) aconteceu de início no Shangri-La Studios, em Malibu, nos Estados Unidos. A nota diz que “Dark Matter” “concentra o espírito compartilhado pelos confidentes criativos e irmãos ao longo da vida, tocando juntos em um cômodo como se suas próprias vidas dependessem disso”.
A capa traz uma pintura de Alexandr Gnezdilov, idealizada através de um caleidoscópio. Para criar o efeito perolado do título, cada letra foi manuscrita com uma espécie de lanterna especial.
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