Uma série de protestos pró-Palestina vêm acontecendo em universidades privadas dos Estados Unidos. Desde o último dia 17 de abril, estudantes de instituições como as universidades de Columbia e Yale pedem o fim da ação militar israelense em Gaza, como também o boicote das redes de ensino às empresas que consideram apoiar a guerra.
A polícia tenta conter as manifestações. Segundo o G1, cerca de 700 protestantes já foram detidos pelas autoridades.
Diante da repercussão, Paul Stanley opinou sobre o assunto. Em texto publicado nas redes sociais, o vocalista e guitarrista do Kiss deixou claro que é contra esse tipo de manifestação por parte dos alunos de universidades privadas. Em suas palavras, eles “não têm o direito” de interferir nos valores de cada instituição.
Primeiramente, escreveu:
“Os alunos das universidades privadas não têm o direito de exigir nada, além da segurança e da educação que pagaram. Aqueles que têm fortes problemas com onde ou como a instituição escolhida investe seu dinheiro ou que têm quaisquer outras crenças que levaram à paralisação no campus devem ser instruídos a encontrar um local de aprendizagem cujas políticas se alinhem com as deles ou passem pela expulsão.”
Por fim, afirmou que atitudes do gênero tiram o foco de quem, de fato, procura uma universidade para estudar:
“Manifestantes radicais e estudantes desorientados atrapalham e tiram a oportunidade de quem realmente busca uma educação e a recompensa de celebrar o fim de uma graduação.”
Repercussão
A postagem de Paul Stanley gerou respostas tanto negativas, quanto favoráveis dos internautas. Como divulgado pela Rock Celebrities, um usuário, por exemplo, criticou o pensamento do músico, atestando que qualquer pessoa pode protestar como consta em lei:
“É claro que eles têm direito. O protesto é um direito fundamental de qualquer cidadão americano. No momento, os protestos no campus são majoritariamente pacíficos. E por que eles não protestariam contra os investimentos da universidade?”
Um perfil ainda comentou:
“O direito de protestar não tem nada a ver com o fato de a universidade ser pública ou não. Os campus universitários sempre foram locais importantes de protesto por décadas e os estudantes podem exercer seu direito que consta na Primeira Emenda tanto quanto qualquer outra pessoa.”
Já certa conta alegou que, como Paul é judeu, estava julgando a situação de maneira parcial:
“Pelo menos, admita que você não consegue ser imparcial nesta discussão. Entendo que você não tem nada a dizer em outros conflitos, mas não pode mandar nas melhores mentes e consciências.”
Por fim, outra pessoa concordou com o artista:
“Definitivamente! Todos têm direito a resoluções pacíficas, mas quando os protestos impedem os direitos dos outros, precisam parar e os responsáveis devem ser afastados.”
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