O Sepultura ainda tem outros planos envolvendo a banda após o encerramento da turnê de despedida – previsto para setembro do ano que vem, em São Paulo. Segundo Andreas Kisser, os músicos planejam criar uma exposição com itens que marcaram a carreira do grupo.
Em entrevista a Thuanny Judes para a revista Noize, o guitarrista explicou que, independentemente do fim, o Sepultura continuará vivo através do legado deixado ao mundo. Ainda assim, para celebrar os 40 anos de estrada, decidiram idealizar uma mostra, englobando objetos desde peças de merchandise a instrumentos.
Ele declarou:
“O Sepultura não vai acabar nunca! O Led Zeppelin acabou em 1980 e ainda é a banda que mais vende discos até hoje. Eu acho que a turnê e discos novos é uma parte do que é uma banda. O Sepultura tem vários produtos, tem documentário, tem várias coisas que vão ficar. A gente vai fazer uma exposição com tudo que a gente tem da nossa história. Nós temos um arquivo fantástico de tudo que saiu na imprensa, posters de turnês, camisetas de merchandise, instrumentos.”
A ideia é que a exposição aconteça logo ao término da série de shows e que seja itinerante, como afirmou o músico:
“A nossa vontade é organizar isso ao término da tour, fazer essa exposição que possa viajar o mundo. O futuro vem de acordo com o que a gente faz com o presente, é a consequência do hoje. Então, a gente tá vivendo muito o hoje, celebrando o hoje. E o que vier a acontecer, vamos lidar na hora que tiver que lidar.”
Vale destacar que, em menor escala, os fãs que compraram o pacote vip da excursão “Celebrating Life Through Death” têm acesso a uma experiência parecida. No site da Eventim, a descrição da modalidade de meet & greet — cujo valor da entrada inteira sem taxas é de R$ 1.250 — afirma que o acesso a uma “miniexposição com alguns itens da história da banda” está presente no pacote.
A turnê de despedida do Sepultura
Após 40 anos de atividades, o Sepultura se prepara para seu encerramento. A banda brasileira começou em 1º de março a turnê “Celebrating Life Through Death”, que promete ser a despedida dos palcos. A ideia é rodar o Brasil e a América do Sul nessa primeira parte do giro, que vai até este mês.
A partir de setembro, o Sepultura faz mais algumas datas no país antes de seguir para a Europa, onde fica até o fim de novembro. A turnê de despedida deve durar cerca de um ano e meio, com mais datas a serem anunciadas.
Às vésperas do início da série de shows, a banda anunciou a saída de Eloy Casagrande. O baterista fazia parte da banda desde o fim de 2011, tendo gravado três álbuns de estúdio com o grupo. Em seu lugar, entrou Greyson Nekrutman, conhecido por trabalhos com Suicidal Tendencies, Brand X, entre outros.
Em nota, os músicos afirmaram que Casagrande comunicou sua saída “de surpresa” e “sem aviso prévio” no dia 6 de fevereiro, menos de um mês antes da turnê começar. Toda a estrutura relacionada à excursão já estava “pronta”, nas palavras da própria banda.
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