O álbum do Black Sabbath que Bruce Dickinson adora, mesmo dizendo não ser tão celebrado

Trabalho em questão contou com sua maior influência artística assumindo os vocais da banda

Apesar de alguns eventos recentes que foram resolvidos na base da ovada, Bruce Dickinson sempre deixou claro seu respeito pelo Black Sabbath e seus integrantes. O vocalista do Iron Maiden chegou até mesmo a regravar uma música dos inventores do heavy metal: “Sabbath Bloody Sabbath”, que ao vivo ainda contava com um trecho da canção que dá nome ao quarteto britânico.

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Durante recente aparição no canal do Qobuz no YouTube, o cantor foi convidado a refletir justamente sobre o quinto disco dos gigantes de Birmingham, lançado em 1973. E não poupou elogios, além de revelar uma ligação quase umbilical.

Disse o artista, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Eu era criança quando ganhei esse álbum. Ainda era virgem, o que me fez abri-lo e dizer: ‘Oh, meu Deus. Olhe para essas mulheres.’ Mas é um ótimo disco de retorno.”

Retorno? Sim, na visão de Bruce, o trabalho resgatou alguns elementos dos primórdios.

“Os dois primeiros discos são incríveis. ‘Volume 4’ também, eles eram muito consistentes. São álbuns que trazem as marcas de Geezer [Butler, baixista] e Tony [Iommi, guitarrista]. Quero dizer, se você olhar para todas as pessoas, todos os vocalistas diferentes, não apenas Ozzy [Osbourne], todos eles foram ótimos.”

Bruce Dickinson e “Born Again”

Até mesmo o polêmico lançamento de 1983 conta com o apreço de Dickinson. Não à toa, contava com o seu maior ídolo e influência nos vocais.

“’Born Again’, com Ian Gillan nos vocais, é um ótimo álbum. Todo mundo diz, ‘Oh, esqueça esse.’ Não, é um grande disco.”

“Born Again” chegou ao quarto lugar na parada britânica. Foi o último a contar com o baterista Bill Ward em todas as faixas. Bev Bevan (Electric Light Orchestra) assumiu a função para a turnê. A seguir, Gillan voltaria ao Deep Purple.

Curiosamente, o álbum conta com uma base fiel de fãs no Brasil. Sua chegada em uma época onde a comercialização de discos estrangeiros começou a ser facilitada o transformou em um hit totalmente peculiar por esses lados.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

2 COMENTÁRIOS

  1. Concordo com Bruce, SBS é um dos favoritos junto do Paranoid e Vol.4.
    Em uma entrevista de uns três anos atrás, e também recentemente, Tony Iommi voltou a falar que encontrou os tapes originais de estúdio do Born Again, e pretende remixá-lo, como já fez em relançamentos de outros discos clássicos do Black Sabbath.

    A polemica é que algo ocorreu na masterização do Born Again, e o áudio das cópias de discos desde a época de 1984, saiu abafado.

    Vitão Bonesso falou sobre isso em um de seus videos, meses atrás. Segundo Gillan revelou com espanto, o áudio saiu abafado, diferente do que gravaram.

    Ele disse que tem fita do som do monitor, de estúdio, cujo o som é melhor do que os discos comercializados do Born Again. Esse com certeza, será um dos mais aguardados relançamentos.

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