The Funeral Party é uma banda emo americana na escalada pelo sucesso. Oferecidos a oportunidade de abrir três shows de um cantor mundialmente conhecido, aceitaram a proposta. Então veio a chuva de críticas, porque o artista em questão é Marilyn Manson, acusado de abuso sexual.
O baixista do grupo, Robert Weston, resolveu defender a decisão de aceitar as datas. O assunto foi abordado em série de publicações no X/Twitter (via Loudwire), posteriormente removidas.
Ele escreveu:
“Me desculpe que minha banda tem tocado em lugares com lotação de 200 pessoas por sete anos + tem a oportunidade de abrir shows em frente a milhares de pessoas e pessoas querem ficar chateadas com isso.”
Ele continuou:
“Se soubessem quem realmente somos e a ralação pela qual passamos, a gente conquistou isso. Se o que estamos fazendo não afeta a sua vida pessoalmente, por que então ficar zangado com a gente? Vocês não eram fãs antes, e isso é tranquilo. Ninguém está forçando ninguém a comparecer aos shows.”
As acusações contra Marilyn Manson
Marilyn Manson tinha acabado de iniciar a promoção do álbum “We Are Chaos” em 2020, quando acusações de abuso sexual contra o músico foram feitas por sua ex-namorada Evan Rachel Wood. Seguiram-se alegações adicionais de várias mulheres, que denunciaram “agressão sexual, abuso psicológico e/ou várias formas de coerção, violência e intimidação”.
Além dos processos a que responde até hoje, Brian Warner (seu nome de batismo) logo foi dispensado pela gravadora e agente. Também perdeu papéis na televisão, além de ter sido exposto por antigos colegas de banda e pessoas com as quais trabalhou na equipe técnica durante a carreira.
Vitórias e derrotas
No início de 2023, a modelo Ashley Morgan Smithline abandonou as acusações que havia feito contra Manson. Ela havia denunciado o músico por violência sexual, cárcere privado e envolvimento com tráfico humano. Foi a segunda a recorrer ao subterfúgio, após a ex-assistente Ashley Walters.
Já em 2024, o músico foi condenado a pagar honorários advocatícios na casa dos US$ 500 mil (quase R$ 2,5 milhões) a Evan Rachel Wood e sua atual parceira, Ilma Gore, por difamação. Até o momento, em outros casos, acordos foram feitos e acusações retiradas, mas os problemas estão longe de terminar.
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