Por que Marty Friedman não acha “realista” voltar para o Megadeth

Guitarrista fez parte da fase mais bem-sucedida da banda e se reuniu com Dave Mustaine recentemente

Marty Friedman fez parte da fase mais bem-sucedida da história do Megadeth. O guitarrista foi peça fundamental no registro dos três álbuns mais vendidos da banda, a sequência “Rust in Peace” (1990), “Countdown to Extinction” (1992) – este o maior êxito da discografia – e “Youthanasia” (1994).

Após uma saída conturbada na virada do século, o músico subiu ao palco com Dave Mustaine e a atual formação em duas ocasiões no ano passado. Em fevereiro, durante show no Budokan em Tóquio, Japão, onde mora há mais de duas décadas. Já em agosto, o reencontro aconteceu no festival alemão Wacken Open Air.

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Durante recente entrevista ao webzine finlandês Chaoszine, o instrumentista refletiu sobre as ocasiões. Conforme transcrição do Blabbermouth, ele disse:

“Oh, foi fantástico. No Budokan foi como se tivesse resolvido um assunto inacabado dentro do relacionamento com Dave, que sempre foi fantástico e ainda é. Mas havia apenas essa pequena coisa que ficou ali, meio que deixada para trás. Ele foi muito gentil em me convidar para tocar, uma ótima maneira de amarrar as coisas – maravilhoso para mim, maravilhoso para a banda. Para os fãs também foi realmente algo especial, incomum. O olhar deles era diferente do de um show normal. As pessoas estavam incrédulas, rindo e chorando. Fico muito feliz que isso tenha acontecido.”

Quanto ao Wacken, a situação foi mais um acaso.

“Foi uma coincidência, porque tanto o Megadeth quanto eu tocaríamos lá. Estávamos todos no mesmo lugar e simplesmente decidimos repetir a dose. Também acabou sendo emocionante. Sou o maior fã desses caras e sempre que me convidam e posso estar presente, fico feliz em fazê-lo. Desejo tudo de melhor à formação atual, adoro vê-los arrasando.”

Volta ao Megadeth?

Porém, os fãs não devem esperar que uma reunião em tempo integral se concretize. Questionado pelo entrevistador se chegou a ser procurado após a saída de Kiko Loureiro, Marty respondeu:

“Não, e não acho que isso seria realista. Não sei nada sobre isso. Não acho que Dave pensaria que eu seria um candidato para entrar ou voltar à banda. E certamente não é algo que pensei. Acho que eles estão absolutamente bem do jeito que estão.”

Vale lembrar que, no início do ano, o próprio músico brasileiro confirmou ter sugerido o retorno do amigo ao decidir sair. Ele disse à Guitar World:

“Eu até mencionei ao empresário e a Dave que achei que seria incrível trazer Marty Friedman de volta. Não tenho ideia se estão discutindo sobre isso, ou conversando com ele, mas eu falei isso. Mas, novamente, não faço a menor ideia e não quero complicar nada.”

O “Drama” de Marty Friedman

Marty Friedman lança seu próximo álbum solo dia 17 de maio, via Frontiers Music Srl. “Drama” conta com 12 faixas em sua edição convencional, além de uma bônus exclusiva para o mercado japonês – lar do músico desde o início do século.

O trabalho foi registrado com uma banda formada por Wakazaemon (baixo), Gregg Bissonette (bateria, ex-David Lee Roth), Mika Maruki (piano, teclado e sintetizador), Hiyori Okuda (violoncelo) e Miho Chigyo (violino). O protagonista assinou a produção, com a mixagem ficando a cargo de Alexander Backlund e Jay Ruston (Anthrax, Stone Sour, Uriah Heep, Amon Amarth).

Também há espaço para participações especiais como em “Dead of Winter”, com vocais de Chris Brooks (Like a Storm). A composição ainda conta com uma versão em espanhol, chamada “2 Rebeldes” e cantada por Steven Baquero Vargas (Apolo 7). O tecladista Jordan Rudess (Dream Theater) também esteve envolvido, embora o material promocional não especifique em quais partes.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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