Show impecável de Joe Bonamassa e peso de Zakk Sabbath marcam Best of Blues and Rock SP 2024

Décima primeira edição do evento também teve boa apresentação de Eric Gales e abertura dos brasileiros Di Ferrero e CPM 22

O Best of Blues and Rock 2024 chegou à sua décima primeira edição com nova alteração no formato. Em vez de trazer shows por três dias a São Paulo — como feito em 2023 —, o festival ganhou datas em outras três cidades: Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte, com atrações se revezando.

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Os três nomes internacionais tocaram tanto em território carioca quanto paulistano: Zakk Sabbath, Joe Bonamassa e Eric Gales. Para abrir em SP, duas atrações nacionais ligadas ao hardcore: Di Ferrero e CPM 22. Devido ao horário, não foi possível cobrir às apresentações dos brasileiros, que são muito profissionais e certamente fizeram bons shows mesmo em um evento que pouco tem a ver com seu público.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Talvez a curadoria pouco criteriosa tenha sido a principal explicação para um flagrante desinteresse inicial de parte do público. É preciso ter cuidado ao misturar estilos num evento que adquiriu certa rejeição por ter passado a cobrar por ingressos após tantos anos de edição gratuita. No fim das contas, a área do Ibirapuera destinada ao evento acabou ficando bem cheia, mas é sabido que a organização realizou uma série de sorteios de ingressos através de veículos de comunicação parceiros, assim como no ano anterior, para atingir tal objetivo.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Uma pena, pois, na qualidade do evento em si, felizmente, nada mudou. Trata-se de um festival de médio porte, para no máximo 10 mil pessoas, em uma área agradavelmente rodeada pela natureza do Parque Ibirapuera. E com muito capricho na parte técnica. Além do som impecável, há telões dos dois lados e uma projeção imensa na estrutura externa do Auditório Ibirapuera. Você vê e ouve bem de qualquer lugar. Até o período de realização é bem escolhido: junho, quando as temperaturas estão mais amenas.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Eric Gales

Alguém desavisado pode achar um pouco autoindulgente um cara que sobe ao palco com a arte de uma coroa no telão. Trata-se, na verdade, de uma referência a Crown (2022), álbum mais recente de Eric Gales coproduzido por Joe Bonamassa — durante o qual, de fato, reivindica sua coroa de gigante do blues.

Ainda que esteja na ativa desde 1990, o americano nascido em 1974 — e que lançou seu primeiro álbum com apenas 17 anos — não figura entre os nomes mais conhecidos do gênero. Uma lástima. Gales merecia estar no panteão dos gênios do estilo, seja por sua forma única de tocar guitarra (como canhoto, mas sem adaptar as cordas) ou por fundir blues rock com outros sons, do funk ao hip-hop.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Diante de uma multidão que já se aglomerava na área externa do Auditório do Parque Ibirapuera, o carismático Eric reivindicou, mais uma vez, seu título de lenda do blues. Após uma introdução adaptando “Carmina Burana” que mais parecia uma passagem de som, lançou uma versão instrumental para a empolgante “Smokestack Lightning” (Howlin’ Wolf) que fez dançar até o mais sisudo headbanger — predominavam camisetas pretas de fãs de metal, ali presentes para assistir Zakk Sabbath. A bateria de Nick Hayes e a percussão de LaDonna Gales, esposa do líder do grupo, são o destaque por aqui.

“Vamos ver se o Brasil conhece o blues”, disse o artista, com possível trocadilho (“blues” neste contexto também pode significar a boa e velha “fossa”), antes de tocar “You Don’t Know the Blues”, uma das três faixas do mencionado álbum “Crown” que seriam tocadas naquela tarde. De pegada funky, a canção foi encerrada com uma constatação do dono da festa: “acho que todos aqui em São Paulo mostraram que conhecem o blues”. Ou a fossa. Vai saber.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A mescla entre blues e groove seguiu em “Put That Back”, antecedida por um pedido de Gales: que os fãs fizessem gestos com o braço, ao estilo hip-hop, quando solicitados. Mal começou a tocar e o público deu início à interação. O americano interrompeu a execução e, aos risos, disse: “Ainda não, ainda não! Aviso vocês. Isso foi engraçado pra car#lho”. Levou uns cinco minutos até que ele, enfim, lançasse o chamado — felizmente, atendido.

“Sei que vocês têm um tipo de dança ou luta”, declarou o artista em nova interação antes de improvisar em cima de um riff de… roda de capoeira. Rendeu uma jam de cinco minutos, com solos, mas reforçando bastante o riff criado. Precisa virar música em seu próximo álbum. Em seguida, ao introduzir a longa instrumental “Steep Climb”, lembrou que a versão em estúdio teve participação de Zakk Wylde — que estava no local, mas não subiu ao palco. Trata-se da faixa mais pesada do setlist, com direito a afinação dropada. Só cansou um pouco por ficar sempre em torno do mesmo arranjo.

Mas nem deu tempo de o público se desanimar, pois logo em seguida viria o ponto alto do show: a emotiva “Too Close to the Fire”, tocada após uma interação em que Gales tenta dizer, em português, “ducar@lho”. Apesar da forte semelhança melódica com “Comfortably Numb” (Pink Floyd), a canção é envolvente e trouxe o melhor solo de Eric naquele fim de tarde. Simplesmente “ducar@lho”, conforme reconhecido pela própria audiência, que se pôs a gritar a expressão ao fim.

O set foi concluído com uma versão caprichosa de “Voodoo Child (Slight Return)” (Jimi Hendrix Experience), com, claro, algumas adaptações: os versos são tocados em pegada mais funky, um solo totalmente clean rola no miolo da canção e alguns trechos de “Für Elise” (Ludwig van Beethoven), “Kashmir” (Led Zeppelin) e “Back in Black” (AC/DC) mostram como o artista vai da música clássica ao rock clássico num piscar de olhos. Merece a coroa, sim.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Eric Gales — repertório:

  1. Carmina Burana + Smokestack Lightning (Howlin’ Wolf)
  2. You Don’t Know the Blues
  3. Put That Back
  4. Jam de capoeira + Steep Climb
  5. Too Close to the Fire
  6. Voodoo Child (Slight Return) (Jimi Hendrix Experience)

Joe Bonamassa

No futebol, a expressão “joga de terno” é usada para definir um atleta que tem domínio ímpar do esporte — em especial o meio-campista cerebral, camisa 10 clássico, que faz jogadas inteligentes a partir de passes daquele tipo que você vê e pensa “como é que o cara pensou nisso?”. Dá para dizer que Joe Bonamassa toca de terno. Literal e figurativamente.

O americano — que muitos até hoje pensam ser britânico em função de suas latentes influências do blues rock sessentista — demonstra classe não apenas no terno azul bem cortado que lhe veste. Suas escolhas de timbres e notas o levaram ao status de gigante do blues contemporâneo. Pertence, merecidamente, ao panteão das lendas no qual Eric Gales também deveria estar.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O repertório também é de uma finesse absurda. De volta ao Brasil após 11 anos, Bonamassa e sua competentíssima banda composta atualmente por Josh Smith (guitarra, também produtor), Calvin Turner (baixo), Lemar Carter (bateria), Reese Wynans (órgão e teclados, ex-Double Trouble), Jade MacRae e Danielle De Andrea (ambas backing vocals) trouxeram ao Best of Blues and Rock um show baseado no segundo volume de “Blues Deluxe” (2023), trabalho de releituras lançado duas décadas após o primeiro.

Daria para se lamentar, desta forma, que Bonamassa tenha repartido de forma igualitária seu setlist de 10 músicas entre covers e canções autorais. Seria possível fazer um baita show só com suas composições. Mas as escolhas foram tão certeiras — e tão bem executadas — que não sobrou espaço para qualquer reclamação. Somente para diversão. E um pouquinho de sofrência.

A agitada “Hope You Realize It (Goodbye Again)”, com seu imenso — mas nada enfadonho — solo ao fim, deu início show também dando destaque às backing vocals, que teriam outros momentos de grandiosidade. “Twenty Four Hour Blues”, gravada originalmente por Bobby “Blue” Bland, recorreu a um formato de blues mais tradicional, enquanto “Well, I Done Got Over It”, de Guitar Slim, foi engrandecida por um solo sem palheta onde Bonamassa adota, na escolha de notas, uma pegada ligeiramente econômica a-la Peter Green (Fleetwood Mac).

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Até aqui, e ao longo de todo o show, Joe não economizou ao estender as canções para solos e jams — não à toa, as dez músicas do set foram tocadas em 90 minutos, com direito a apenas uma conversa com a plateia, perto do fim, para apresentar os músicos. A guitarra falaria mais. Não só ela: os teclados de Reese Wynans, músico definido de forma justa como “uma lenda”, também tiveram seus holofotes por diversas vezes, a exemplo do que se ouviu na irresistivelmente funky “Love Ain’t a Love Song”, durante a qual Bonamassa deixa sua tradicional guitarra Gibson Les Paul para priorizar o estalado de uma Fender Stratocaster.

A fossa bateu forte em “Self Inflicted Wounds”, blues lentinho e tão melancólico que deixou até a enorme projeção na estrutura do Auditório Ibirapuera em preto e branco. A canção do álbum “Redemption” (2018), um dos melhores do artista, ganhou mais solos incríveis — agora com a Les Paul de volta — e uma performance final arrebatadora de Jade MaCrae. O R&B delicioso de “I Want to Shout About It”, originalmente gravada por Ronnie Earl and the Broadcasters, mudou o astral com direito a ter o público acompanhando nas palminhas e trouxe solos não apenas de Joe e Reese, como também de Josh Smith, que também toca muito. Das backing vocals, ouviu-se até um “São Paulo” em dado momento.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

“Double Trouble”, originalmente gravada por Big Bill Broonzy, mas popular na versão de Howlin’ Wolf, é quase uma homenagem a Reese Wynans. A canção tem o nome da banda que o consagrou e que tinha Stevie Ray Vaughan como líder — embora a alcunha do grupo tenha sido extraída de outra música, de mesmo título, mas de Otis Rush. Curiosidades à parte, a execução da lenta faixa traz um solo arrepiante justamente do tecladista, ovacionado pelo público ao fim de sua parte. Já no longo solo de Joe, a economia inicial de notas logo se transforma em uma fúria na pegada de Gary Moore. Talvez a sua performance mais aplaudida na noite.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

“I Feel Like Breakin’ Up Someone’s Home Tonight” (Ann Peebles) não teve participação de Eric Gales como no Rio, mas soou incrível mesmo assim. Voltou a trazer blues com infusão de R&B e até de Memphis soul, trazendo novamente solos de Wynans e Smith antes de Bonamassa assumir o lead. Só depois desta canção é que Joe conversa com o público pela primeira vez, agradecendo a todos — fãs, produção e demais artistas do lineup — e apresentando sua banda de apoio. O nome de Reese, claro, foi de longe o mais aplaudido, mas todos tiveram seus esforços merecidamente reconhecidos. A execução vista naquela noite beirou a perfeição. Tal qual os fios do penteado do frontman, não se ouviu uma nota ou batida fora do lugar durante 90 minutos.

Para tocar “The Heart That Never Waits”, blues melancólico oriundo do ótimo álbum “Time Clocks” (2021), Joe recorre a uma Fender Telecaster que, curiosamente, lhe ajuda a dar um tom mais roqueiro para os solos, com direito a pequenas fritações. Em dado momento, onde o instrumental “cai”, ele volta a fazer um incrível solo com economia de notas — e dá até para ouvir o mau contato dos knobs de volume no instrumento. Aqui, é tudo real. Nada pré-gravado.

“Just Got Paid”, original do ZZ Top, serve de pretexto para encerrar o show num tom mais rock do que blues, com improvisações tão longas que as backing vocals deixam o palco no 2º minuto da canção. Tem até solo de bateria, dos bons, e uma referência a “Dazed and Confused” (Led Zeppelin) perto do fim. O show se encerra com Bonamassa abrindo mão de seus óculos escuros pela primeira vez. Talvez ele quisesse enxergar, de forma mais clara, uma plateia arrebatada por uma apresentação irretocável.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Joe Bonamassa — repertório:

  1. Hope You Realize It (Goodbye Again)
  2. 24 Hour Blues (original de Bobby “Blue” Bland)
  3. Well, I Done Got Over It (original de Guitar Slim)
  4. Love Ain’t a Love Song
  5. Self Inflicted Wounds
  6. I Want to Shout About It (original de Ronnie Earl and the Broadcasters)
  7. Double Trouble (original de Big Bill Broonzy)
  8. I Feel Like Breakin’ Up Someone’s Home Tonight (original de Ann Peebles)
  9. The Heart That Never Waits
  10. Just Got Paid (original do ZZ Top)
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Zakk Sabbath

O anúncio do Zakk Sabbath como headliner do Best of Blues and Rock 2024 traz reflexões mistas. Por um lado, Zakk Wylde tem o tal “lugar de fala” para fazer um tributo de respeito ao Black Sabbath. Por outro, é um projeto cover, de metal, encerrando um importante festival orientado ao blues rock. Claro que Sabbath é muito mais do que som pesado, mas é esta faceta que Wylde, o baixista John DeServio (parceiro do guitarrista no Black Label Society) e Joey Castillo (ex-Queens of the Stone Age) exploram por aqui.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Se havia escolhas mais adequadas, dificilmente os fãs poderiam assistir a um projeto tão peculiar tocando clássicos desse porte para alguns milhares de fãs em espaço aberto no Ibirapuera. Talvez tenha valido pela oportunidade única. Ainda mais num cenário onde o Black Sabbath de fato já não existe mais.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Fato é que o trio fez um bom show. Pesado (com afinações mais graves do que as do Sabbath), bem executado e com a voz de Wylde costumeiramente similar à de Ozzy Osbourne. Sem os problemas técnicos relatados no Rio, sobram observações apenas a respeito de alguns solos de Zakk, estendidos a ponto de deixar a experiência cansativa, e certas escolhas de repertório, que acerta ao não apostar em obviedades como “Paranoid”, “Iron Man” e “Black Sabbath”, mas acumula lados B em sequência no miolo e dispensa faixas da força de “The Wizard” e “Sweet Leaf” — desconsiderando, claro, outras que exigiriam demais do cantor.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Após a intro gravada de “Supertzar”, a performance começou em níveis eletrizantes com a intensa “Supernaut” e a irresistível “Snowblind” — esta com direito a Zakk solando com a guitarra atrás da cabeça. Depois, passou a oscilar entre momentos de maior e menor entusiasmo. Tocada no Rio, “Symptom of the Universe” foi cortada, então o setlist seguiu diretamente para a vinheta acústica “Orchid” e “Under the Sun”. Esta, bom lado B que encerra o clássico álbum “Vol. 4” (1972), já não é das mais aclamadas; estendida a quase 10 minutos com solos imensos do astro da noite, dispersou ainda mais o público.

“Tomorrow’s Dream”, executada de forma nitidamente mais pesada que a original — especialmente por Joey Castillo soltar o braço —, atraiu olhares atentos que se distraíram novamente com “Wicked World” e sua pegada jazz-metal. Mas não dava para ignorar “Fairies Wear Boots”, que até atraiu palminhas da plateia na sequência. Castillo novamente foi o destaque, reproduzindo com fidelidade as viradas do eternamente subestimado Bill Ward.

Parecia que o show engrenaria de vez com a sequência formada por “Into the Void” e “Children of the Grave”. A primeira compila, talvez, o conjunto de riffs mais incríveis da história do heavy metal — e contou ainda com momento de interação em que Zakk ordena gritos dos lados esquerdo e direito da plateia. A segunda, para além do fato de ser clássica, entreteve o público após bolas enormes e diversas serem atiradas ao público. Somente o carismático Wylde, que ao menos segura a mão nos harmônicos artificiais e outros maneirismos ao tocar Sabbath, é capaz de transformar uma canção antiguerra num momento divertido.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Eis que o ritmo cai novamente com “Lord of this World”, ainda que uma das prediletas deste escriba, mas o final é apoteótico. “N.I.B.” e “War Pigs”, músicas definitivas do repertório do Sabbath, promoveram na plateia bate-cabeça e cantoria que se transferia até para alguns riffs, acompanhados com “ô-ô-ô”. A última ganhou um solo final de quase cinco minutos por parte de Zakk — aqui, até que fez sentido.

Na inevitável comparação com as apresentações de Eric Gales e especialmente Joe Bonamassa, o bom show do Zakk Sabbath se empalidece um pouco. E impressiona que isso tenha ocorrido mesmo com a possibilidade de explorar um catálogo campeão, a ponto de ter gerado a famosa frase “você só pode confiar em si mesmo e nos seis primeiros discos do Black Sabbath”.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Zakk Sabbath — repertório:

  1. Supertzar + Supernaut
  2. Snowblind
  3. Orchid + Under the Sun
  4. Tomorrow’s Dream
  5. Wicked World
  6. Fairies Wear Boots
  7. Into the Void
  8. Children of the Grave
  9. Lord of this World
  10. Hand of Doom
  11. Behind the Wall of Sleep
  12. N.I.B.
  13. War Pigs
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

2 COMENTÁRIOS

  1. Tudo perfeito local atrações só ressaltado o horário de início do Evento onde o sol fritava o público e atrações.

    Tiro o chapéu a Di Ferrero e banda que entregaram um profissonalismo tamanho.

    CPM22 está du caralho banda afiada entregou o esperado.

    Eric levanto o público com riffs pontuais.

    Joe Bonamassa não seria certo dizer q dispensa comentários, tem que comentar sim e que show belíssimo banda perfeita.

    Zakk nos remeteu ao passado aos anos de ouro do Heavy Metal muito bom pois dificilmente veremos o Black Sabbath em atuação novamente, Tony Iommi ressuscita o Tony
    Martim para uma turnê

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