O Disney+ surpreendeu ao incluir um filme considerado perturbador em seu catálogo, normalmente voltado a um público familiar e até mesmo infantil. O título em questão é “Salò ou 120 dias de Sodoma” (1975), do diretor Pier Paolo Pasolini.
O longa é uma adaptação do romance homônimo do Marquês de Sade e tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Seu enredo retrata quatro libertinos ricos e corruptos da República de Salò (um estado fantoche nazista) que sequestram 18 adolescentes e submetem eles a quatro meses de extrema violência, sadismo e torturas sexual e psicológica.
“Salò ou 120 dias de Sodoma” se trata de uma obra política por explorar temas como corrupção, consumismo, autoritarismo, totalitarismo e fascismo. No entanto, deixou muita gente assustada e perturbada por sua violência gráfica, dos mais diversos tipos, contra jovens.
Até hoje, o título divide opiniões. Muitos críticos já se mostraram favoráveis a ele por ser uma crítica forte aos temas explorados. Em contrapartida, outros já o criticaram fortemente por considerarem que o longa ultrapassou certos limites. No Rotten Tomatoes, “Salò ou 120 dias de Sodoma” possui 71% de aprovação.
Banimento em diversos países – incluindo o Brasil
Por conta de sua violência gráfica e temas explorados, “Salò ou 120 dias de Sodoma” foi banido de diversos países. Entre eles, a própria Itália, onde foi gravado, e o Brasil, já que o país estava sob ditatura militar.
O longa só foi liberado por aqui em 1988. Na época, muitos espectadores pensaram se tratar de um filme bíblico por conta do famoso relato bíblico “Sodoma e Gomorra”, para se assustarem com seu conteúdo assim que saiam do cinema.
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