Queen deve vender catálogo musical por fortuna após longa negociação

Sony Music entrou na jogada com investidor para garantir direitos sobre a obra da banda por valor recorde de US$ 1 bilhão

Ao que tudo indica, a venda do catálogo musical do Queen está próxima de se concretizar. E deve render o maior valor da história para esse tipo de negociação.

Em maio de 2023, o Music Business Worldwide havia noticiado que a negociação encontrava-se em estágios iniciais. Mais de um ano depois, a Bloomberg revela que a aquisição, enfim, deve ser realizada pela Sony Music, pelo valor de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,2 bilhões na cotação atual e em transação direta).

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Outras companhias renomadas da música, como a Universal Music Group, estavam interesse em contar com a obra da banda. Empresas de capital privado também encontravam-se na disputa.

Contudo, a Sony largou na frente ao envolver um investidor. Além do catálogo musical, o acordo deve contemplar merchandising e outras oportunidades de negócios vinculadas à trajetória da banda fundada em 1973, além de outros ativos.

Os três membros sobreviventes da banda — o guitarrista Brian May, o baterista Roger Taylor e o baixista John Deacon — e o espólio de Freddie Mercury, vocalista falecido em 1991, são acionistas iguais da Queen Productions Ltd. A companhia reportou receitas de US$ 52 milhões entre setembro de 2021 e setembro de 2022.

No momento, o Disney Music Group possui os direitos do catálogo do grupo na América do Norte, enquanto a Queen Productions Ltd usufrui de tal controle fora do continente. Ao todo, o grupo vendeu mais de 300 milhões de discos em todo o mundo e emplacou nove singles no top 20 da parada americana Billboard Hot 100.

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Vendas de catálogos musicais

Em 2020, Bob Dylan negociou seu catálogo com mais de 600 músicas ao Warner Music Group. O valor não foi revelado, mas fontes próximas estimam que a companhia pagou em torno de US$ 300 milhões ao cantor e compositor.

Outros grandes nomes também negociaram suas obras em tempos recentes, como Red Hot Chili Peppers (por mais de US$ 140 mi), Neil Young (50% por US$ 150 mi), Fleetwood Mac, The Beach Boys (entre US$ 100 mi e US$ 200 mi) e Genesis (US$ 300 milhões).

Até o início deste ano, Bruce Springsteen havia recebido o maior montante em uma transação do tipo em 2021, quando vendeu sua obra por US$ 500 milhões. No entanto, o valor foi ultrapassado em fevereiro último pelo espólio de Michael Jackson, que fez acordo para ceder metade de sua participação no catálogo musical do cantor por US$ 600 milhões.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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