Shifty Shellshock, vocalista do Crazy Town, morreu aos 49 anos na última segunda-feira (24). Segundo informações da polícia, o cantor faleceu em casa, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A causa não foi revelada.
É de conhecimento que o artista, cujo nome real é Seth Binzer, enfrentava problemas com drogas e álcool. Tanto que participou de dois reality shows a respeito do tema ao longo dos anos: “Celebrity Rehab” e “Sober House”.
Em 2012, ele perdeu a consciência e ficou internado em coma antes de receber alta. Porém, cerca de dois meses atrás em postagem nas redes sociais, garantiu que estava sóbrio, conforme o jornal Metro.
Mais recentemente, em maio de 2023, acabou detido em Myrtle Beach, na Carolina do Sul. Segundo informações do TMZ, ele dirigia alcoolizado. Anteriormente, já tinha outras passagens pela polícia.
Shifty Shellshock deixa três filhos: Halo, Gage e Phoenix.
Sobre o Crazy Town
Formado em 1995, o Crazy Town lançou três álbuns de estúdio ao longo da carreira. “The Gift of Game” (1999), o disco de estreia, é responsável pelo maior hit da banda: “Butterfly”.
Com a faixa, que usa um sample de “Pretty Little Ditty”, do Red Hot Chili Peppers, o grupo alcançou o topo da Billboard Hot 100. Como efeito, o álbum vendeu mais de 2,5 milhões de cópias em todo o planeta. Diante do sucesso à época, excursionaram com o próprio RHCP como atração de abertura.
Entre idas e vindas, a banda permaneceu em atividade. “The Brimstone Sluggers” (2015) é o disco mais recente. Já em fevereiro último, chegou a público o EP “Flirting with Disaster”.
Apesar do lançamento, os músicos chamaram atenção em abril do ano passado quando Shifty Shellshock e o também vocalista Bobby Reeves foram filmados aos socos. O motivo foi que o segundo acusou o primeiro de não ter lhe repassado o adiantamento do show que fariam no dia em questão em Myrtle Beach, cidade no estado americano de Carolina do Sul.
Além do Crazy Town, Shellshock manteve uma carreira solo. Colaborou com Paul Oakenfold na faixa “Starry Eyed Surprise”, lançada em 2002, que obteve boa repercussão. Pouco depois, disponibilizou seu primeiro e único álbum solo, “Happy Love Sick” (2004).
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