A maior lamentação de Tony Iommi, segundo o próprio

Guitarrista gostaria de ter evitado o acidente que sofreu na juventude e lhe custou as pontas de dedos da mão direita

Aos 17 anos, Tony Iommi sofreu um acidente que lhe custou as pontas de dois dedos da mão direita. O momento aconteceu justamente no último dia de trabalho na fábrica em que ganhava a vida paralelamente aos primeiros passos como músico. Distraído por um segundo, o artista prensou por acidente a mão em uma prensa cortante.

A adaptação à nova realidade foi custosa. Uma tentativa de usar cordas de banjo se mostrou infrutífera – o próprio conta a história aqui.

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A solução foi criar próteses que serviram como prolongamento das partes perdidas. Para muitos, isso ajudou a originar o som peculiar do mestre dos riffs – ainda mais por ele também ter recorrido a afinações mais graves, que se acomodavam melhor à sua condição física.

Ainda assim, o líder do Black Sabbath preferia que aquilo não tivesse ocorrido. À revista Classic Rock em 2016, quando questionado sobre sua maior lamentação, ele respondeu:

“Eu gostaria de não ter cortado as pontas dos meus dedos. Tornou-se um fardo. Algumas pessoas dizem que isso me ajudou a inventar o tipo de música que toco, mas não sei se é verdade. É apenas algo com o qual tive que aprender a conviver.”

De qualquer modo, Iommi reconhece que a solução adotada influenciou seu modus operandi.

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“Afeta seu estilo de tocar. Você não sente as cordas. Há certos acordes os quais não consigo tocar. Logo no início os médicos me disseram: ‘você não vai mais poder tocar guitarra’. Mas eu acreditei que daria um jeito e consegui.”

Sobre Tony Iommi

Nascido em Birmingham, Inglaterra, Anthony Frank Iommi é o único membro a ter participado de todas as formações do Black Sabbath – incluindo a dissidência Heaven and Hell. Seus riffs de guitarra são a base de sustentáculo para tudo o que significa o heavy metal.

Lançou três álbuns com o projeto que leva seu sobrenome. O primeiro contava com cantores diferentes a cada faixa, enquanto os outros trazia Glenn Hughes nos vocais. Também integrou o Whocares, com membros antigos e atuais do Deep Purple, Iron Maiden, Metallica e HIM.

Em 1968, passou brevemente pelo Jethro Tull. Chegou a aparecer no especial “The Rolling Stones Rock & Roll Circus” com a banda. Colaborou em estúdio e ao vivo com artistas como Queen, Candlemass, Cathedral, Diamond Head, Girlschool e Quartz, além de seu colega de banda Ozzy Osbourne.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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