Em 2013, com 14 anos de estrada, o Avenged Sevenfold lançou “Hail to the King”, seu sexto álbum de estúdio. Com elementos mais tradicionais do heay metal em sua sonoridade, o disco gerou reações divididas: consagrou-se como um dos mais vendidos da carreira do grupo e foi aclamado pela crítica, mas não agradou uma parcela dos fãs por distanciar-se da sonoridade característica.
Os trabalhos seguintes, em contraponto, soaram bem diferentes. “The Stage” (2016) e “Life is But a Dream…” (2023) são mais experimentais e trazem influências progressivas.
A decisão de se afastar do metal mais pesado foi abordada por M. Shadows em entrevista a Silvio Essinger para o jornal O Globo. De acordo com o vocalista, a sonoridade simplificada foi o caminho para aumentar o alcance do trabalho do grupo.
Inicialmente, ao definir “Hail to the King” como “um disco muito simplista”, ele declarou:
“Tínhamos uma missão, estávamos cansados de ser aquela banda que entra num bar e não ouve nenhuma música sua tocando. Então, tentamos fazer um disco que girasse em torno dos grandes riffs, da simplicidade, de uma ode ao passado, e acho que acertamos em cheio.”
Reconhecendo os argumentos positivos e negativos que permeiam o álbum, o cantor afirmou que a criação de outro sucesso nesse formato está sempre ao alcance da banda. Porém, não é o caminho que eles optam por seguir.
“Talvez você possa argumentar que os fãs de rock hoje em dia queiram algo simples e cativante, mas você também pode dizer que ‘ei, esse disco é uma m#rda porque vocês são músicos muito melhores do que isso’. Sei que, mesmo correndo o risco de soar arrogante, podemos fazer um disco como esse sempre que quisermos.”
Avenged Sevenfold e “Hail to the King”
“Hail to the King” foi o único disco do Avenged Sevenfold gravado pelo baterista Arin Ilejay. Chegou ao primeiro lugar de seis paradas, incluindo Brasil, Reino Unido e Estados Unidos, onde ganhou disco de ouro pelas mais de 500 mil cópias vendidas.
Em setembro de 2013, um mês após seu lançamento, o trabalho marcou a primeira apresentação do A7X na edição brasileira do Rock in Rio. O retorno ao festival acontece nove anos mais tarde como headliner do dia 15 de setembro, única data dedicada ao rock e metal.
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