Em mais de meio século de carreira, Glenn Hughes teve a oportunidade de tocar com uma série de guitarristas privilegiados. Entre eles estão nomes como Ritchie Blackmore, Tony Iommi, Gary Moore e Joe Satriani. Sendo assim, o baixista e vocalista possui certa autoridade na hora de falar sobre os melhores do instrumento.
Durante recente entrevista ao canal Guitar Interactive Magazine, o artista foi convidado a mencionar qual seria o melhor quando o assunto é blues rock. O leitor poderia imaginar que a escolha recairia sobre alguém do passado que segue na cena, mas não. A opção foi pelo colega de Black Country Communion.
Ele disse, conforme transcrição do Ultimate Guitar:
“Na minha opinião, Joe Bonamassa é o maior guitarrista de rock blues vivo hoje. Sabe, você tem que lembrar, Clapton na juventude era incrível. Temos que deixar claro que ele foi o rei do blues rock no final dos anos 60. Temos que tirar o chapéu para isso. Mas em geral, atualmente só dá para pensar em um músico, e ele é Joe.”
Hughes entende que há um fator que se destaca no amigo, algo que vai além do que ele é capaz de tocar.
“Para mim, música é uma coisa e personalidade outra. Já trabalhei com guitarristas que não eram pessoas tão legais. Mas Joe é genuinamente um homem bom e gentil.”
Black Country Communion e “V”
Recentemente o Black Country Communion lançou seu quinto álbum de estúdio, intitulado “V”. Em resenha para o site, que pode ser lida na íntegra clicando aqui, Igor Miranda destacou:
“Sem a dinâmica improvisacional, o Black Country Communion perde um pouco e fica previsível. Todos os elementos estão ali: os vocais impressionantes de Glenn no alto de seus 72 anos, a guitarra ardida de Joe, os teclados agregadores de Derek e a bateria de Jason, repleta de referências a seu pai, John Bonham. Há faixas inclinadas ao hard rock, canções onde o funk aparece, composições que carregam o blues como referência principal, riffs pesados, solos de se tirar o fôlego… mas sem dar liga como em outros tempos. É como se cada um tivesse feito sua parte separadamente em meio a espaços pré-definidos. Bom, não ótimo.”
“V” alcançou apenas o 58º lugar na parada do Reino Unido – de longe o pior desempenho de um disco do grupo. Na Alemanha foi melhor, alcançado o 11º posto.
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