Jerry Miller, músico influente do rock dos anos 1960, morreu no último sábado (20) aos 81 anos em Tacoma, Washington, Estados Unidos. A causa não foi confirmada pela família, que se limitou a transmitir a informação em comunicado oficial à mídia.
Oriundo da cena de San Francisco, se destacou na segunda metade dos anos 1960 como membro fundador do Moby Grape, uma das primeiras bandas do estilo a contar com três guitarristas na formação. Escreveu sucessos como “Hey Grandma”, “8.05” e “Homicide in My Coronary Heart for the Choose”. Entre idas e vindas, o grupo se mantém na ativa até hoje.
Também participou como solista convidado do grupo The Bobby Fuller Four, tendo trabalhado em uma das primeiras versões para o clássico “I Fought the Law”, composição de Sonny Curtis (The Crickets). Ainda integrou o The Rhythm Dukes e lançou trabalhos solo.
Entre os vários amigos e colegas de instrumento com os quais interagiu estava Jimi Hendrix, com quem costumava tocar quando acompanhavam músicos da cena de Seattle em turnês.
Influência para Eric Clapton e Led Zeppelin
O trabalho de guitarra de Miller era muito admirado por seus contemporâneos. Eric Clapton o chamou de “melhor guitarrista do mundo” quando excursionou pela primeira vez nos Estados Unidos.
Da mesma forma, Robert Plant mencionou Jerry como uma grande influência para o Led Zeppelin, que tocava músicas do Moby Grape em seus primeiros ensaios.
Foi eleito o número 68 na lista dos 100 Maiores Guitarristas da Rolling Stone, publicada em 2003. O meio de comunicação disse sobre o artista:
“Sua forma de tocar nunca foi autoindulgente e seus solos eram propulsivos, sempre cientes de para onde a música estava indo.”
Em janeiro de 2009, Miller perdeu quase todos os seus pertences pessoais e recordações da carreira devido a danos causados por uma enchente em Tacoma. Músicos locais realizaram dois concertos beneficentes para ajudá-lo financeiramente.
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