A maquiagem do Kiss mais demorada para se fazer, segundo Gene Simmons

Vocalista e baixista também revelou qual pintura facial era a mais simples e explicou passo a passo do processo

Para além da música, o Kiss ficou amplamente conhecido pelo visual. Logo no início da banda, cada membro ganhou uma maquiagem específica, realizada pelos próprios antes dos shows durante boa parte de sua trajetória de cinco décadas  – exceto entre 1983 e 1996, quando decidiram tocar de “cara limpa”. 

Para fazer as pinturas faciais, os músicos levavam um bom tempo. Segundo Gene Simmons, entre todas, a sua maquiagem era a mais demorada. O vocalista e baixista precisava de ao menos duas horas para finalizá-la.

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Durante participação no podcast Wild Ride, o Demon explicou que a preparação envolvia muitos processos e reaplicações, o que contribuía para isso. Conforme transcrição da Ultimate Guitar, ele disse:

“A minha sempre levou mais tempo, cerca de duas horas. Porque havia diferentes camadas. Tinha a primeira camada, toda preenchida com branco, e o contorno. Depois, precisava tirar o branco [de dentro dos contornos], aplicar o pó e pegar uma esponja molhada. Então mergulhava a esponja na água, passava na área dos contornos e preenchia o preto dentro da maquiagem. Aí precisava passar o pó, tirar o pó, depois passar água de novo e reaplicar o preto em cima do preto.”

Um tutorial publicado no canal da Cosmopolitan em 2014, com a sua filha Sophie como modelo, mostra o passo a passo detalhado. Confira o vídeo em inglês abaixo:

Em contrapartida, a maquiagem do vocalista e guitarrista Paul Stanley era a mais simples, nas palavras de Simmons: 

“Paul [Stanley] sempre teve a maquiagem mais rápida porque só tinha uma estrela. Originalmente, eram para ser duas estrelas, mas ele tinha medo de não conseguir deixá-las iguais. E também, segundo ele, porque era preguiçoso. Então ele optou por uma estrela e um batom vermelho no tom que sua mãe usava, não sei dizer. Mas ele decidiu pelo batom vermelho.”

O “ritual” para a maquiagem

De maneira geral, todas as maquiagens levavam um tempo considerável. Segundo Tommy Thayer, que entrou oficialmente para a banda em 2002, era necessário dedicar pelo menos 60 minutos à sua pintura facial. Conversando no podcast Hangin’ & Bangin’ em 2021, o guitarrista contou:

“Quando eu tinha entre 12 e 13 anos de idade, no Halloween, eu fazia a maquiagem do Kiss, então, estou bem acostumado. Porém, geralmente, levo cerca de uma hora para fazer a maquiagem. Consideramos umas duas horas.”

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Apesar disso, o momento era importante para a conexão do quarteto. Eles aplicavam a maquiagem juntos, ao mesmo tempo, enquanto ouviam música, como explicou: 

“O legal é que quando nos preparamos todas as noites, em toda a transição de colocar maquiagem e se preparar, fazemos tudo juntos em uma sala. Ouvimos música juntos. É algo muito legal.”

Kiss atualmente

No dia 2 de dezembro, em seu último show, o Kiss anunciou que a história da marca será prosseguida através de avatares. As representações virtuais de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) assumirão a linha de frente em espetáculos que ainda serão devidamente explicados.

Os avatares do Kiss foram criados pela Industrial Light & Magic (ILM), financiados e produzidos pela Pophouse Entertainment. Para a criação de suas versões digitais, os músicos ensaiaram com trajes de captura de movimento. A proposta é retratá-los como super-heróis, mas registrando seus trejeitos ao máximo.

O primeiro show da versão avatar deve demorar um pouco para rolar. De acordo com um vídeo publicado pela banda nas redes sociais, a apresentação inaugural acontecerá em 2027.

A “New Era” do Kiss contempla outras iniciativas um pouco mais convencionais — e, em maioria, já conhecidas do público. A banda dará sequência a seu museu em Las Vegas, inaugurado em 2022, bem como ao cruzeiro Kiss Kruise.

A cinebiografia “Shout it Out Loud” segue em produção e a ideia é lançá-la em 2024. A história do grupo será contada em seus primeiros anos, até o estouro com o álbum “Alive!”, em 1975.

A obra é uma parceria com a Netflix, que se encarregará da promoção e distribuição. O norueguês Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, “A Aventura de Kon-Tiki”) é o diretor. O roteiro é assinado por Ole Sanders.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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