Mike Shinoda sempre representou o lado mais alternativo do som do Linkin Park, com proximidade ao rap. Não é de se estranhar que sua formação musical não tenha muita relação com o rock, do qual ele só se aproximou com o tempo.
Agora, o vocalista contou qual foi a música que o fez “virar a chave” e conhecer uma sonoridade pela qual ele não tinha interesse inicialmente.
A revista Metal Hammer convidou Shinoda a escolher as 10 músicas que mudaram sua vida. Entre elas, o músico destacou um dos hits do Rage Against the Machine. Ele admite que, aos 15 anos de idade, nenhuma banda de rock tinha lhe causado a mesma impressão que o grupo do guitarrista Tom Morello, também citado.
“Eu não gostava muito de rock na época. O grunge não falava comigo como o hip hop falava. Mas ‘Killing in the Name’ mudou minha cabeça. As coisas que Tom Morello fazia com sua guitarra eram incríveis, pegando influências do funk e hip hop e tornando-as super pesadas. E Zack (de la Rocha, vocalista) era um fenômeno. Eu não conseguia nem processar o que estava acontecendo com aquela banda, era tão bom.”
“Killing in the Name”, a favorita de Mike Shinoda
“Killing in the Name” foi o primeiro e principal single do álbum de estreia homônimo do Rage Against the Machine, lançado em 1992. Além do riff de Tom Morello, que se tornou um clássico, destaca-se a letra da música sobre violência policial, com inspiração específica do espancamento de Rodney King durante protestos ocorridos em Los Angeles, em 1991.
A faixa se tornou uma das mais famosas do RATM, além de um hino de protesto em várias ocasiões. Um acontecimento famoso envolvendo “Killing in the Name” aconteceu durante um show no festival Woodstock ’99, quando a banda queimou uma bandeira dos Estados Unidos enquanto a música era tocada.
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