Quando o Guns N’ Roses lançou “Chinese Democracy”, o trabalho gerou reações divididas entre os fãs por conta da sonoridade experimental. Vários reprovaram, mas uma parte compreendeu e até mesmo já esperava o caminho tomado por Axl Rose e seus comandados.
Slash estava no segundo grupo. Em 2010, durante sessão de perguntas e respostas com o New York Post, o então desafeto do frontman aprovou a empreitada. Apesar de rompidos, o músico não negou ter conferido o trabalho e emitiu sua opinião.
Disse o homem da cartola e da Les Paul:
“Foi o disco perfeito de Axl — exatamente o que eu esperava dos últimos anos em que trabalhamos juntos e vendo para onde ele estava indo musicalmente. É muito pesado, meio que um disco sombrio e depressivo. Ele é f*cking fenomenal.”
Questionado se estaria disposto a conversar novamente com o vocalista — o que efetivamente aconteceria poucos anos depois —, Slash respondeu:
“Sou mais reservado porque sei o quão veementemente ele me odeia. Então isso meio que me faz duvidar. Mas se nos encontrássemos e toda essa animosidade passasse por um segundo, então tenho certeza de que poderíamos ter uma conversa interessante.”
Slash e as músicas de “Chinese Democracy”
Atualmente, o Guns N’ Roses mantém várias músicas de “Chinese Democracy” no repertório dos shows. Em 2018, Slash contou ao radialista Eddie Trunk como se sentia em relação a isso.
“Está sendo legal. Há algumas músicas ótimas naquele disco, então, eu meio que adaptei ao meu estilo próprio de tocar e as deixei mais do meu jeito, para que eu me sentisse mais confortável. E elas são simplesmente f*das.”
Sobre o álbum
“Chinese Democracy” foi lançado pelo Guns N’ Roses em 23 de novembro de 2008. Foram quase 15 anos entre o início do processo de composição e a chegada do disco ao mercado, com idas e vindas de músicos, produtores e empresários.
Mesmo causando polêmica até hoje, por conta de sua sonoridade, o trabalho vendeu mais de 3 milhões de cópias em todo o mundo, chegando ao número 1 nas paradas de oito países.
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