Tocar com Eloy Casagrande no Slipknot é “100% diferente”, diz Jim Root

Grupo está ansioso para explorar possibilidades em estúdio com o brasileiro, a quem Corey Taylor define como "um compositor tão natural"

Eloy Casagrande realmente parece ter injetado sangue novo no Slipknot. O brasileiro tem impressionado os americanos por sua habilidade e dedicação dentro e fora dos palcos. Novos elogios públicos vieram do guitarrista Jim Root, do vocalista Corey Taylor e do percussionista Shawn “Clown” Crahan.

Em entrevista à Alternative Press, o trio comentou o que Eloy traz de novo para a banda, bem como o futuro com o novo baterista. Root começou com uma breve reflexão a respeito da experiência de ter o colega mais jovem no grupo.

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O guitarrista disse:

“Como é tocar com Eloy? É cem por cento diferente.”

Taylor, em seguida, citou o groove do músico, que não à toa ocupou a bateria do Sepultura por 13 anos antes de se juntar aos nativos de Des Moines, no estado americano do Iowa. O cantor afirmou:

“A coisa ótima sobre o jeito de Eloy tocar é que tem um groove real que é dado à nossa música, que pode ser perdido se as coisas são tocadas de forma muito rápida ou agressiva.”

O vocalista está animado, também, com a chance de compor com Eloy. Em sua visão, o brasileiro vai agregar bastante ao Slipknot quando chegar a hora de trabalhar em material inédito.

“Eloy é um compositor tão natural. Acho que ele vai nos levar a alguns lugares que não estivemos por algum tempo. Tenho muito a dizer e estou ansioso em expor um monte de coisas diferentes.”

Em estúdio mais cedo do que tarde

O Slipknot já confirmou ter uma música gravada com Eloy Casagrande: Long May You Die. Ainda não há previsão de lançamento.

Todavia, os americanos já vislumbram novos trabalhos futuros com o brasileiro em estúdio. Shawn “Clown” Crahan tem uma previsão, mas ressalta que não há pressa nem preguiça de começar a pensar nas próximas sessões.

Nas palavras do percussionista e conceitualista do grupo:

“Em algum lugar entre 2025 e a metade de 2026, vai haver composições. Eu acho que será mais cedo do que tarde. Talvez estejamos no estúdio na parte final de 2025. Não há expectativas. Ninguém está com pressa, mas também não vamos deixar isso passar.”

Eloy Casagrande respirando bateria

Eloy Casagrande vem impressionando os membros do Slipknot desde sua chegada. No último mês de junho, Jim Root contou à Revolver Magazine sobre os dias em que o brasileiro e o baixista Alessandro “Vman” Venturella passaram em sua casa, dormindo em seu home studio.

O guitarrista disse:

“[Eloy] é um cara muito legal. Ele é bem quieto, mas vive, come e respira bateria. Se ele tiver um tempo livre, ele terá um pad de estudo ou um kit junto com ele. Recentemente comprei uma nova casa que tem um pequeno estúdio anexado à garagem. Tenho uma bateria ali e um sofá grande que vira uma cama. Eloy e Vman vieram passar uma semana aqui entre os festivais de Rockville e Sonic Temple, e Eloy disse: ‘tem como eu ficar lá com a bateria?’ [risos] Literalmente às sete da manhã seguinte, eu pude ouvir o som da bateria no meu estúdio.”

Um vídeo postado nas redes sociais à época capturou o momento mencionado:

Slipknot no Brasil

Em 19 e 20 de outubro, o Slipknot se apresenta no Brasil. A banda será atração principal das duas noites da edição nacional do Knotfest, seu próprio festival.

A primeira contará com um repertório “best of” de um quarto de século de atividades. Já a segunda, de acordo com informação divulgada no flyer oficial do evento, terá foco no segundo disco, “Iowa” (2001). Ou seja: nenhum dos shows será parecido com o que tem sido apresentado na América do Norte.

Confira detalhes completos sobre o festival, incluindo atrações e valores de ingressos, clicando aqui.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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