Jim Root integra o Slipknot desde 1999. Normalmente o guitarrista, que também fez parte do Stone Sour, utiliza no palco instrumentos de suas próprias linhas signature. Ao longo dos últimos anos, ele assinou modelos Jazzmaster e Telecaster da Fender, além de uma colaboração com a Charvel.
As escolhas sempre geraram curiosidade, visto que, no metal, a presença de tais modelos não são tão comuns. Em conversa recentemente com a Total Guitar, o artista deixou claro que o intuito é justamente gerar incômodo em fãs do estilo.
Ele afirmou:
“Estou sempre procurando formas para irritar os metaleiros. E, aparentemente, também irritar quem toca com modelos Jazzmaster e Telecaster. É uma placa de madeira com captadores e cordas. Quem se importa com o formato da guitarra?”.
Em 2021, também à mesma revista, o guitarrista explicou por que adotou os modelos Telecaster logo que entrou para o Slipknot. As razões envolveram tanto a maneira que cresceu, quanto o ímpeto de ir contra a maré, como relatado:
“Enquanto eu crescia nos anos 1980, eu era realmente apaixonado pela imagem das guitarras da Fender. Na capa do álbum ‘Long After Dark’, Tom Petty está segurando uma Telecaster e é uma imagem muito icônica para mim. No início do Slipknot, tudo era muito metal, com guitarras pontiagudas, como Warlocks e Ironbirds da B.C. Rich. Eu queria fazer o exato oposto. Talvez seja um pouco da atitude punk-rock de indignação, de pensar: ‘danem-se vocês e suas guitarras de metal, vou tocar essa Tele!’.”
Já para a Guitar, em 2020, Root ressaltou que sempre tocou instrumentos da Charvels and Jacksons e que as guitarras “pontiagudas” típicas do metal nunca o atraíram. Ainda apresentou o mesmo argumento citado anteriormente:
“Ninguém espera que alguém toque músicas do estilo do Slipknot em uma Telecaster. Isso é algo que Tom Petty tocaria. Achei que era uma justaposição legal. Na época, eu pensei, ‘bem, eu vou contra essa ideia’. É meio que minha mentalidade anti-metal punk-rock.”
Slipknot atualmente
No momento, o Slipknot está na estrada celebrando 25 anos do seu álbum de estreia. A turnê marca o início da parceria com o baterista brasileiro Eloy Casagrande, que assumiu a função recentemente.
Inicialmente, os próprios músicos anunciaram que o primeiro disco seria executado na íntegra. Porém, ao menos até agora, a proposta foi abandonada.
Em 19 e 20 de outubro, o grupo será atração principal das duas noites da edição nacional do Knotfest. A primeira contará com um repertório “best of” de um quarto de século de atividades. Já a segunda, de acordo com informação divulgada no flyer oficial do evento, terá foco no segundo disco, “Iowa” (2001).
Confira detalhes completos sobre o festival, incluindo atrações e valores de ingressos, clicando aqui.
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