Desde que o Sepultura anunciou a turnê “Celebrating Life Through Death” como sua despedida dos palcos, os fãs começaram a especular sobre o que poderia acontecer com a marca posteriormente. Há quem acredite que os irmãos Max e Iggor Cavalera poderiam reassumir o nome e criar uma nova versão da banda.
Porém, a situação não necessariamente encontra um parâmetro na realidade. Durante recente coletiva de imprensa, registrada pelo canal Central do Entretenimento, Andreas Kisser e Paulo Xisto Júnior foram questionados sobre as possibilidades a partir do momento em que o grupo deixará de existir como atração presente no mercado.
O baixista foi o primeiro a comentar. Ele disse, de acordo com transcrição do Whiplash:
“A marca Sepultura continua sendo do Sepultura, de quem faz parte do Sepultura.”
O guitarrista foi mais elaborado em sua manifestação. Falando diretamente sobre os Cavalera, declarou:
“Eles estão fora da banda há mais de 20 anos. A marca permanece, assim como o Led Zeppelin, que acabou em 1980 e ainda é uma das bandas que mais vendem discos até hoje.”
Deixando claro que a marca seguirá além da existência – tanto do coletivo quanto dos indivíduos, Andreas completou:
“Sepultura tem várias marcas de cerveja e outros itens de merchandising, além de box sets de vinil. Há muitas formas de manter a banda além dos palcos. Durante a pandemia, recriamos o Sepultura dentro do lockdown, sem poder sair de casa, ensaiar ou ter reuniões. Mesmo assim, o Sepultura não acabou. A banda vai além dos seus integrantes; é dos fãs. Enquanto houver alguém ouvindo Sepultura, a banda nunca vai acabar.”
Sepultura e a turnê de despedida
No momento, o Sepultura segue na estrada realizando seus shows de despedida. Além das datas de uma segunda etapa no Brasil sendo cumpridas no momento, América do Norte e Europa receberão o grupo ainda em 2024. A previsão é que o giro se estenda até, no mínimo, o ano que vem.
Além de Andreas e Paulo, a formação atual conta com o vocalista Derrick Green e o baterista Greyson Nekrutman. Este último entrou recentemente, após Eloy Casagrande se retirar para assumir as baquetas no Slipknot.
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Parece até piada perguntar uma coisa dessas, Sepultura é que manteve o nome da banda vivo e o Paulo e Andreas sofreram para manter a banda sem desmerecer outros integrantes, aí agora que a banda é uma lenda deixar o irmãos Choradeira assumir é cuspir na cara de quem é fã do Sepultura até hoje.