O Sepultura segue na estrada atualmente com a “Celebrating Life Through Death”, turnê que marca sua despedida dos palcos. A banda se encontra na segunda etapa nacional do giro, já tendo passado por outros países da América Latina. A América do Norte e a Europa presenciarão o show ainda em 2024.
Uma dúvida que paira sobre as mentes dos fãs é: quando a excursão acabará em definitivo? Durante entrevista a Mariana Rosário para o jornal O Globo, Andreas Kisser não especificou uma data. No entanto, estabeleceu um limite, para que o adeus não se arraste além do necessário.
Disse o guitarrista:
“Os planos para o encerramento da banda estão abertos, mas a gente tem um limite de 2026 para fazer o último show. Queremos fazer o máximo possível, celebrar tranquilo, não tem pressa, sabe? Vamos esticar até onde for possível.”
“É como se estivéssemos morrendo mesmo”
A seguir, o músico revelou que alguns sonhos e objetivos seguem em pauta, mesmo com o desfecho se aproximando.
“Queremos ir para a Islândia, por exemplo, aonde nunca fomos. Tocar no Alasca, algo que a gente nunca conseguiu. É como se estivéssemos morrendo mesmo. Vamos realizar nossos sonhos antes de partir dessa pra melhor.”
Ainda sobrou espaço para refletir sobre locais visitados no passado e o aspecto implacável do tempo.
“Na nossa história, visitamos quase 80 países, fomos para a Coreia do Sul e até para a União Soviética, a Rússia, em 1992. Lá vimos uma situação ainda destruidora. Vimos Lituânia e Letônia um pouco largadas. Hoje são países fantásticos, né, que cresceram daquilo. Em relação ao público, não espero a mesma conexão sempre, sou um procurador de coisas diferentes. Na pandemia, perguntávamos: ‘Quando é que vai voltar? Ah, daqui a três meses vamos voltar.’ Mas eu pensava: ‘Voltar para onde? Qual o passado: 1988 ou semana passada?’ Não existe volta, mano.”
Sepultura e o fim
Além de Andreas, a formação atual do grupo conta com o vocalista Derrick Green, o baixista Paulo Xisto Júnior e o baterista Greyson Nekrutman – que substituiu Eloy Casagrande após este ter se juntado ao Slipknot. A banda pretende lançar um disco ao vivo celebrando seus 40 anos e não descarta um EP com músicas inéditas.
O Sepultura sai de cena com o nome cravado entre os artistas mais bem-sucedidos da história do Brasil. No total, mais de 20 milhões de cópias dos seus álbuns foram comercializados em todo o planeta.
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