Em 2025, o Iron Maiden completa 50 anos de sua criação. Seus integrantes assistiram a diversas transformações dentro do cenário heavy metal. Dito isso, o baixista e líder da banda, Steve Harris, deu sua opinião sobre a situação atual do estilo, incluindo as bandas mais novas.
Ao site espanhol Mariskal Rock, inicialmente, Harris comentou a respeito do fôlego que algumas bandas veteranas, como Judas Priest, Saxon e o próprio Maiden têm apresentado nos últimos anos. Como era de se esperar, ele se mostrou cauteloso quanto a isso.
Steve afirmou:
“Sim, mas é preciso ver ano a ano. Creio que o Iron Maiden se mantém forte também, mas… e no ano que vem, quem sabe? (risos)”
Em seguida, o músico foi perguntado sobre artistas mais jovens e os caminhos mais difíceis da indústria musical nos dias de hoje. Sem uma conclusão, Harris deixou mais perguntas do que respostas — inclusive no que diz respeito a sucessão. Ele disse:
“Creio que seja muito complicado para as novas bandas abrirem caminho. A indústria é, mais do que nunca, o lugar mais difícil para fazer isso. Portanto, não sei. Não é fácil. Quando nós, o Judas Priest e outras bandas não estivermos mais aqui, quem vai ocupar nosso lugar? Não está claro para mim.”
Steve Harris pede indicações
Quando convidado a dizer nomes de bandas mais novas que têm chamado sua atenção, Steve Harris foi evasivo. O baixista de 68 anos afirma que nada em especial tem chamado sua atenção nos últimos tempos.
Ele afirma:
“Não sei, talvez vocês possam me indicar algo, porque estão mais inteirados do assunto do que eu, mas não sei. Não me ocorre nenhuma que realmente se destaque o suficiente. Quero dizer, há muitas bandas boas, é claro, mas não há nenhuma que me faça dizer: ‘uau, esses aqui podem chegar a ser muito grandes’, não sei.”
E o The Raven Age?
Tudo mudou quando o entrevistador lembrou o músico de que seu filho também tem uma banda de heavy metal. George Harris é o guitarrista e único fundador a permanecer no The Raven Age, grupo criado em 2009.
Sobre eles, Steve Harris disse:
“Creio que o The Raven Age tenha a oportunidade, porque eles têm músicas muito boas. Para mim, tudo se resume à força das canções. Existem bandas que são geniais, mas só têm três ou quatro boas faixas, e isso não é o suficiente: todas as melodias de um álbum devem ser realmente boas. Ainda que o The Raven Age tenha só quatro álbuns, creio que tenham a oportunidade por gosto de cada música de cada álbum. Isso é algo incomum nos novos grupos.”
Apesar de ter sido formada em 2009, a banda do filho de Steve Harris só lançou material em 2014, com um EP homônimo. Ele foi seguido pelos álbuns “Darkness Will Rise” (2017), “Conspiracy” (2019) e “Blood Omen” (2023). A coletânea “Exile” saiu em 2021.
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