A complexidade do rock progressivo faz com que a proposta não seja de fácil absorção mesmo entre músicos. Alex Van Halen é um exemplo de quem teve dificuldades com uma banda em específico. O grupo inglês em questão não cativou o baterista devido ao fato de não variar em relação aos seus discos.
Em entrevista de 1980, resgatada pelo The Tapes Archive, o irmão de Eddie descreveu a experiência de ter assistido a um concerto do conjunto em questão. E apesar da alta proficiência dos envolvidos, a obra como um todo não lhe despertou sentimentos alvissareiros.
Ele disse, conforme transcrição do Far Out Magazine:
“Quando você vai ver o Yes, em um show naquele formato ‘uma noite com’ (‘an evening with’), eles reproduzem o disco como ele é. O que me faz pensar: ‘por que pagar US$ 9 ou US$ 10 por um ingresso e ter que sentar lá, mal conseguindo enxergar, com acústica péssima, quando você poderia muito bem ficar em casa com um bom aparelho de som?’.”
Yes e Van Halen no Brasil
O Van Halen esteve no Brasil apenas uma vez. Com David Lee Roth nos vocais e Michael Anthony no baixo, a banda se apresentou no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre no ano de 1983. Apesar de inúmeras tentativas posteriores, nunca mais se apresentaram no país e na América do Sul.
Dois anos mais tarde, o Yes estrearia em palcos nacionais na primeira edição do Rock in Rio – fora do grupo à época, o tecladista Rick Wakeman já havia vindo como artista solo em 1975. Com diferentes formações, o quinteto retornou em 1994, 1998, 1999, 2010 e 2013, estabelecendo uma fiel conexão com os fãs locais.
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