O Journey sofreu uma série de problemas técnicos em seu show no Rock in Rio no último domingo (15). Desde o início do set, já era possível perceber que Arnel Pineda enfrentava complicações com o seu retorno in-ear. Por causa disso, o vocalista teve dificuldades para encontrar o tom e acabou criticado pela performance no festival.
O próprio reconheceu que a apresentação ficou aquém do esperado. Mais de uma vez.
Primeiramente, na última segunda-feira (16), o cantor filipino destacou de forma breve em publicação nas redes sociais que o grupo “não foi perfeito”, especialmente ele mesmo. Ao compartilhar um vídeo com alguns momentos da noite, Pineda escreveu o seguinte na legenda:
“#RockInRio2024 #VocêsTodosSãoTãoBelos #SeuBarulhoÉIncrível #BarulhentoEOrgulhoso #QueSonho #NãoFomosPerfeitos, especialmente eu, mas vocês arrasaram junto de nós, com todas as suas forças, e derramaram todo o seu amor em nós sem hesitação… espero que minha primeira vez com vocês não seja a última… eu e o Journey sentimos muita falta de vocês. #VivaBrasil #VivaRockInRio2024”
Agora, o artista voltou a se pronunciar a respeito. Em nova postagem feita nesta terça-feira (17), o vocalista publicou um registro com bandeiras do país ao som de “Seven Nation Army”, do The White Stripes. Também utilizou o post para agradecer aos fãs brasileiros pelo apoio, reconhecimento e compreensão — escrevendo um “obrigado” em português. Ele disse:
“Caros fãs do #Brasil e do #RockinRio, #obrigado pela compreensão e por ainda reconhecerem nosso esforço em entretê-los.”
O show do Journey no Rock in Rio 2024
De volta ao Brasil 13 anos após sua estreia em São Paulo, o Journey fez uma apresentação no último domingo (15) marcada por vários problemas de som, performances irregulares, escolhas questionáveis de repertório e um público pronto para não gostar daquilo no palco. Esta foi a avaliação do colaborador Pedro Hollanda, que apontou os dilemas em resenha para o site IgorMiranda.com.br.
Um trecho do texto diz que Arnel Pineda, desde o início, estava com dificuldades para encontrar o tom.
“O vocalista filipino, integrante desde 2007 e ocupante da vaga que um dia foi do lendário Steve Perry, pareceu lutar contra o volume do palco o show inteiro para conseguir se escutar. Ao longo das primeiras músicas do set, ele constantemente segurava para seu fone de retorno in-ear. Em dado momento, olhou para trás e apontou tanto para ele quanto para seu microfone, como se indicasse que ajustes deveriam ser feitos. Pouco tempo depois, perguntou ao público se conseguiam escutar os instrumentos.”
O repertório focou bastante em lados B em sua primeira metade, acumulando os hits somente na segunda parte. O artigo complementa:
“A esse ponto, uma impressão ruim já havia sido criada pela combinação de músicas não tão conhecidas e a performance irregular de Arnel Pineda. O pobre vocalista, que interagiu com a plateia ao longo do show e inadvertidamente até mostrou uma bandeira do Brasil com escudo do Cruzeiro no meio, não conseguiu sair desse buraco pelo resto do tempo.”
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